Os Easter Eggs da Ficção!

Fiquei fascinada quando, fazendo pesquisas pra este post aqui!, descobri um easter egg em um dos filmes que indiquei.

Easter egg é a expressão (gíria) para (Segundo o Wikipédia!): qualquer coisa oculta, podendo ser encontrada em qualquer tipo de sistema virtual, incluindo músicas, filmes, videogames e vários outros segmentos.
Nunca deve ser confundido com mensagem subliminar (shameonme), pois esta é uma coisa que o ser humano não percebe logo na primeira vista, deve analisar. Já easter egg é um segredo virtual.

Daí que fuçando mais um pouco encontrei VÁRIOS posts legais que apontam ‘easter eggs’ pelos filmes a fora, fiquei tão fascinada que decidi fazer um apanhado geral uma compilação e dividir com vocês.

Pixar

A Pixar é a campeã em colocar mensagens e dicas principalmente de longas futuros em seus filmes. Acredito que seja da produtora um dos melhores Easter Eggs da história: o carro do Pizza Planet.

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Além do carro entregador de pizza que aparece em nada menos que: Toy Story 1 (originalmente), 2 e 3, Vida de Inseto, Monstros S/A, Procurando Nemo, Carros e Carros 2, Ratatouille, Wall-E, Up – Altas Aventuras (♥) e Valente, podemos constatar VÁRIOS outros Easter Eggs nas produções da Pixar. Como exemplo temos Woody (Toy Story) fazendo a chamada para a continuação do longa nos créditos de Vida de Inseto, Boo em Monstros S/A brincando com um ‘peixe laranja com listras brancas’, Rex de Toy Story na estante em Wall-E, Carros 2 fazendo referência a Valente e brincando com Ratatouille. Além da sombra de Doug (Up) nas aventuras do ratinho cozinheiro e de Linguini na mesma animação usando uma cueca referência a Os Incríveis.

Ufa! Pensa que acabou? Assim como o ilustre entregador do ‘Pizza Planet’, a Luxo Ball também é uma das estrelas da Pixar. ela aparece em Toy Story, Monstros S/A E Up – Altas Aventuras. Além destes dois Easter Eggs, a Apple e a numeração ‘A113’ também são recorrentes nos filmes da produtora.

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(Clica pra aumentar as imagens (:)

Harry Potter

JK e toda a turma da produção de HP também adorou usar referências nos filmes do bruxo. Desde uma fala de Severo Snape referenciando Lilian Potter até as caixas de cereais no café da manhã dos bruxos fazendo lembrança a marcas famosas.

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Em ‘A Pedra Filosofal’ podemos conferir a referência ao diretor do filme em uma das pedras na sala dos troféus e a ~coincidência~ quanto ao cão de Hagrid que guarda a pedra ser Cerberus, o guardião dos portões do inferno na mitologia grega. Em ‘A Câmara Secreta’, Neville Longbottom desmaia em sua primeira aula de herbologia, porém alguns anos mais tarde vira professor da matéria, o easter egg é o fato de Longbottom ser uma região de agricultura em ‘O Senhor dos Anéis’. Já em ‘O Cálice de Fogo’, a brincadeira foi mais legal ainda: nos créditos foi colocada a mensagem ‘Nenhum dragão foi ferido nas gravações deste filme’. Ainda é possível encontrar easter egg’s em ‘Relíquias da Morte – Parte 1 e 2’ e curiosidades que se estenderam ao longo de toda a sequência do bruxo mais amado.

Marvel

A Marvel não ficou atrás da brincadeira. Cheia de Easter Egg’s e referencias, dá pra prever muita coisa prestando atenção nas dicas dadas nos filmes.

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Já dá pra começar citando ‘X-Men’ e a ‘brincadeira’ do Ciclope com relação aos uniformes. Ele responde a um questionamento do Wolverine com ‘Preferia o que? Colantes amarelos?’, fazendo referência aos uniformes dos quadrinhos. Nos ‘Vingadores’ o conselho é referência ao encontro nas sombras dos heróis com Nick Fury nas HQ’s de 60/70. Além deles, filmes como ‘Homem de Ferro’ e ‘Homem Aranha’ ganharam alguns easter egg’s em suas filmagens, ainda neste nicho, ‘Thor’ colocou em uma de suas cenas um outdoor com a propaganda da primeira HQ em que ele mesmo deu as caras.

Achei legal essa ideia, será que muitos filmes tem Easter Egg’s e a gente nem faz ideia?!

Beijos!

Tecnologia x Informação – PARTE 1: Você é seu celular?

(Vou dividir esta série em 3 textos. A começar por este).

Tô ensaiando há um tempo para falar deste assunto polêmico: mamilos tecnologia.

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Primeiro porque este texto vem desmistificar aquele papo de: não vivo sem meu celular. Mentira, vive sim.
Seus pais viveram (boa parte da vida!), seus avós viveram, e te digo mais, seus bisavós TAMBÉM viveram. Por que você, jovem, moderno (a), inteligente, com acesso a todo tipo de informação tão rapidamente, não viveria?

Analisemos os fatos (com alguma ajuda, é claro!):

Sabem quantos anos tem o aparelho celular? 30. Isso mesmo, 30 anos de existência. Ele começou como o famoso ~tijolo~, com tecnologia analógica. Pois é, minha gente, nossos pais só tinham acesso ao (pasmem) 1G. Com o passar dos anos, como é de se notar, os aparelhos foram evoluindo e se tornaram este grande cinto de utilidade do Bátima com 4G, acesso as redes sociais e envio simultâneo de imagens e textos a várias pessoas.

Um estudo realizado em meados de 2009 acusava que 47,3% dos jovens estudados preferiam enviar mensagens de texto. Nesta mesma pesquisa, ínfimos 6,9% declararam preferir conversar pessoalmente. Vale lembrar que estamos falando do inicio do BOOM dos smartfones. Na época da pesquisa, os jovens ainda tinham acesso somente a aparelhos simples.

Fazendo uma breve conexão a esta passagem de tempo, esse texto aqui! da Awebic conta uma experiência bem curiosa sobre o restaurante que notou uma queda de produtividade x lucro e decidiu investigar a causa a fundo. Bingo! Os celulares tinham 50% da culpa referente a demora do atendimento, sendo este artigo de 2014.

Cinco anos depois, conseguimos desenhar uma linha do tempo tênue. No inicio dos anos 2000 o acesso aos aparelhos celular era pequeno, a tecnologia era limitada e a utilização da mesma, mais ainda. No inicio da segunda década de 2000, notamos um aumento na utilização dos aparelhos, o preço ficou acessível, a tecnologia mais avançada e muito mais aderida pelas classes. Hoje, já na segunda década de 2000, vemos como a tecnologia dizimou qualquer contato social pessoalmente e substituiu a todo e qualquer outro meio de comunicação. Hoje, os smartfones englobam televisão, internet e comunicação interna em apenas um touch.

A pergunta (sem poetizar) é: qual é o valor do contato humano diariamente?

Quantas vezes não chegamos a um restaurante, olhamos o celular, damos check in, pedimos o prato, tiramos uma foto para as redes sociais, comemos, mais uma olhada, uma resposta aqui, outra ali, pagamos a conta e usamos o telefone mais uma vez para pedir um táxi e sequer olhamos para as pessoas com quem estávamos jantando? Qual é o valor REAL que pagamos por algum conforto e comodidade? De quantas experiências incríveis abrimos mão por ser muito mais fácil usar o celular, a rede social, o GPS e o relógio?

Mas a pergunta de verdade a ser feita é: por quanto tempo estaremos nesta condição? Acreditando que a evolução é um touch, quando na verdade a evolução é poder trocar experiências reais com as pessoas, viver plenamente as menores e mais estranhas e constrangedoras e bizarras e amáveis situações, e no final poder rir de tudo isso.

Porque pra mim, nenhum toque na tela ou voz no fone, substitui o prazer de tocar outra mão e ouvir a voz no pé do ouvido.