Aprendendo a voar, depois de não saber como andar.

Mais um post, mais um ano, mais desculpas sobre meu sumiço.
Sentei e coloquei os fones de ouvido e vim abrir meu coração por aqui.

2017 foi um ano intenso, cheio de altos e baixos, cheio de momentos de euforia e dúvida. Tudo misturado, tudo confuso.
Não foi a toa que do meio do ano passado pra cá (e olha que escrevo isso dia 08 de janeiro!), as coisas por aqui flutuaram um pouco e logo eu, que não costumava misturar trabalho x hobby x diversão, fiz uma lambança total e tive que desconstruir um monte de coisas dentro dessa cabela cheia de caraminholas pra poder começar a reconstruir tudo de novo.
Sair de um trabalho que se AMA não é fácil, fazer uma cirurgia super invasiva com ZERO bagagem em pontos cirúrgicos e ataduras não é fácil, abrir mão de alguns relacionamentos por divergência de opiniões não é moleza.
Tive a impressão de ter vivido mil anos em um.

Acontece que, vejam bem, cá estou eu.
Não é que eu sobrevivi?
Sobrevivi com alguns machucados (que pensando bem, poderiam ser pior), com uma nova disposição, com uma nova força, lidando com sentimentos que eu desconhecia e que existem com tanta intensidade dentro de mim.

Agora (FINALMENTE!) estou voltando a viver!
Saindo de casa, vendo a luz do dia, aproveitando os freelas, consumindo séries, filmes, livros, música e outras terapias que, coincidentemente, me afastaram aqui do blog (e da tecnologia em geral), mas que me fizeram e fazem tão bem.

Decidi voltar, aos poucos, mas com tudo o que tenho pra esse meu espaço de ~relax~, de desabafos e encontros tão prazerosos, afinal, já diria Dave Grohl na música lá do começo do post:
‘Make my way back home when I learn to fly’
giphy

Aleatoriedadas! #14

Warning: Esse é um post completamente aleatório cheio de pensamentos malucos em uma sequência nada ordenada. Porque sim. (se vocês curtem esse tipo de post, não esquece me falar aqui embaixo, nos comentários).

 Eu fui, daí voltei, daí fui de novo, agora tô voltando mais uma vez.
Me orgulho de fazer outro post pra explicar meu sumiço? Óbvio que não, mas a realidade é uma só: Tem vezes que a vida real vira uma Hidra de Lerna, só que ao invés de cabeças, o que se reproduz quando você arranca fora são as obrigações.
E foi bem isso que aconteceu.
As coisas se apertaram no trabalho, então me vi correndo pra poder sair de férias e, quando finalmente elas chegaram, minha energia ficou baixinha e não tive vontade NENHUMA de dar as caras por aqui.
Aliás, não só isso, mas a realidade é que estas férias se resumiram a filmes de romance ruins e um total de ZERO conteúdos interessantes/inteligentes.
Foram dias emaranhados em casa, curtindo chás e RuPaul’s Drag Race #SóDeusPodeMeJulgar 

Dá pra dizer que MUITA coisa aconteceu e mudou nesse pequeno espaço de tempo, inclusive minhas vontades com relação ao que venho fazendo por aqui, nesse bloguinho e com a forma como venho lidando com a internet de uma maneira geral.
Ando com preguiça de encarar a mesmice que tenho sentido ao entrar nos meus feeds, apesar de continuar AMANDO consumir alguns conteúdos, cada vez mais percebo que todo mundo adora falar DAS MESMAS COISAS.
Mas isso é papo pra outro post, né?!

Espero ter novidades legais pro mês que começa já já (COMO ASSIM ESTAMOS QUASE EM ABRIL? SOS!), mas, com calma, volto pra contar!

No mais, o que dizer do clipe maravilhoso, dessa música maravilhosa, de um dos melhores álbuns de 2016, mozão Bruno Mars?

TAG: Perguntas Aleatórias!

Fui indicada pra responder essa TAG pelo Felipe, do ‘Rezenhando’, e como faz tempo que não aparece um post assim por aqui, achei legal colocar nela minhas opiniões.
A regra é simples: responder e depois indicar alguns blogueyros migos pra responde-la também.

1- Na sinceridade, você acha que dinheiro é mais importante que amor ?
Não sei quem responde que sim pra essa pergunta, gente.
É óbvio que não. Nada é maior que o amor.

2- Você ganhou um ingresso pra ir em qualquer show que você quiser,de quem seria?
São tantos que passaria o post inteiro respondendo só essa pergunta, mas vou começar com os dois últimos artistas que estiveram no Brasil e eu não consegui ir: Coldplay e Ed Sheeran. Por último, uma banda IMPOSSÍVEL de vir pra cá: Emarosa (com Jonny Craig no vocal).

3- O que pesaria mais na sua consciência: a mentira ou a traição?
A mentira. A mentira sempre pesa mais em qualquer situação.

4- Qual a pessoa mais importante de sua vida?
Que difícil essa, né?

5- Tem uma amizade de infância que dura até hoje?
Minhas melhores amigas da vida são todas da infância. Conheço as 3 a mais tempo que metade da minha vida inteira.

6- Se não pudesse mais morar no Brasil, em qual país gostaria de viver?
Acho que em qualquer lugar da Europa, só pra poder viajar bastante pros outros países que são pertinhos ♥

7- O que você nunca perdoaria?
Eu nunca digo nunca.

8- Se tivesse uma filha menina que nome daria? E a um menino?
Eu gostaria de colocar Maria e Bernardo. Mas com certeza daqui ha algum tempo mudo de ideia RISOS.

9- Qual a coisa mais louca que você já fez por dinheiro?
Trabalhar 12 horas seguidas.

10- Quais são suas principais metas na vida?
A principal é ter uma vida confortável e junto com isso, conseguir conquistar algumas coisas profissionalmente e pessoalmente.

*

Vou indicar 3 migas pra responder a TAG:
Mari do ‘Mulher Pequena’;
Nay do ‘Sorrir Para Encantar’;
Fiama do ‘Hello!’
Mas é claro que quem mais quiser responder, está SUPER convidadx.

beijos♥

Aleatoriedades! #10

Warning: Esse é um post completamente aleatório cheio de pensamentos malucos em uma sequência nada ordenada. Porque sim.
(se vocês curtem esse tipo de post, não esquece me falar aqui embaixo, nos comentários).

Todo final de ano é essa loucura/correria, né?!
Só eu me sinto presa num looping de: ‘tenho-coisas-pra-fazer’ X ‘não-tenho-tempo-pra-nada’?
Ando não conseguindo ler nada. De novo.
Fico com a cabeça tão cheia, que não entra nada de história nova. Além disso, tem sido difícil encontrar um livro que verdadeiramente distraia, sem ser pesado/violento.
Que de bom pra desanuviar vocês tem pra me indicar nesse campo?

Palavras aleatórias que tenho gostado de aplicar em seu sentido gramatical na minha linguagem diária:
-ordinário
-praticamente

Ando viciada em pipoca doce, dessas novas, de saco, bem práticas e nada saudáveis.
Em contra partida aprendi que crepioca combina com (quase) tudo.
Coerência: não trabalhamos.

Dos links interessantes dos últimos tempos das últimas semanas:
-Esse blog: ‘Comida Invisível’
-Esse projeto: ‘Dora’, Bianca Pinheiro
-Esse podcast: ‘Um Milkshake Chamado Wanda’
-Essa ansiedade: ‘Gilmore Girls – a year in life’

Um papo sincerão sobre amizade.

Quando tinha uns 7 anos fiz, o que considero, minha primeira melhor amiga. Estávamos na pré escola e dividíamos tudo: o lanche, os finais de semana uma na casa da outra e as brincadeiras no parquinho.
Quando essa amiga mudou de escola, eu fiquei indignada. Me senti ‘deixada pra trás‘ e, com minha cabeça infantil e confusa, acreditei que ela não havia se importado ou ligado pra mim, porque estava ‘até empolgada‘ com a escola nova.
Claro que, foi graças a saída dela, que comecei a me envolver mais com outras pessoas da sala de aula e desenvolvi novas amizades, que seriam sim -diferentemente da dela-, amizades que eu levaria para a minha vida adulta. Mas é claro que eu não fazia ideia disso na época, e por quê?!
Porque ninguém me explicou que TAVA TUDO BEM. Ninguém colocou junto do manual ~fazer amigos~ o fato de que MUITAS vezes, as amizades, assim como os relacionamentos amorosos ou o emprego dos sonhos, não duram para sempre, embora seja isso que almejamos.

Alguns –vários– anos depois, aconteceu de novo, dessa vez com uma outra amiga, e mais uma vez, eu me apeguei nos detalhes, tentei me fechar para que as outras pessoas não pensassem que eu estava me tornando amiga delas por carência, ou por saudades.
Imaginem que loucura: eu estava me culpando por ter feito aquela amiga e por aquela amizade ter acabado.

Só chegando na vida adulta -quem vê, até pensa- foi que comecei a repensar em cada um dos meus posicionamentos em relação as minhas amizades.
Comecei então, a procurar semelhanças entre meus amigos em comum.
Tenho uma turma do primário, amigos de mais de 15 anos. Tenho uma amiga que trouxe consigo, pra minha vida, vários outros. Tenho amigas distantes, mas que quando encontro, são como se nada nunca tivesse mudado. Amigos de amigos que se tornaram amigos.
Pessoas aleatórias do grupo mais esquisito da sala da faculdade, amigos da blogosfera, amigos de diversas escolas em que estudei, amigos de balada, amigos dos trabalhos em que passei.
Tenho amigos que eu adoraria ter feito, outros que me arrependi de não dar devido valor e outros, bom, outros que eu nem gostaria de ter conhecido.

E sabe de uma coisa?
TÁ TUDO BEM.

Tá tudo bem aceitar que as coisas boas também acabam! 

Tudo bem exaltar e querer ficar mais tempo com aquela amiga que te ajuda a programar férias (mesmo quando ela não vai junto), que senta pra ver vídeos no Youtube, que te leva pra comer pastel, que te ajuda a escolher a roupa pro date.
Aqueles amigos especiais que tiram print de bichinhos fofos, te mandam áudio quando ouvem sua música favorita no rádio, passam na sua casa ‘só pra ver se você tá bem‘.
São eles que lembram de você quando vêem algo que ‘é a SUA cara‘, querem fazer um role gordinho com pizza ou precisam de um ombro pra chorar (e muitas vezes, cedem o deles quando é ao contrário).

Amigo que é amigo não precisa estar o tempo todo presente.
Amizade, esse presente singelo, que ninguém ensina pra gente direito o que é, pode vir dos lugares mais inusitados. Pode vir (se você tiver sorte, como eu) dos seus irmãos, dos seus primos, do namoradx, dos seus chefes… Amizade é o simples fato de se importar, respeitar e ter vontade de estar perto, de compartilhar tudo.

Aprender tudo isso doeu –e muitas vezes ainda dói-, porque foi resultado de pessoas que eu deixei pra trás e de vezes em que fui deixada também, mas valeu cada segundo porque também foi resultado de muita história boa, muitas escolhas incríveis e muitos momentos que enchem meu coração de amor, paz e serenidade.

Por isso –e por todo o resto– obrigada migos!♥