Dica de Série: ‘Lovesick’

No último um mês e meio acabei ficando jogada na cama por conta de um procedimento cirúrgico e, graças a esse tempo, pude consumir milhares de coisas novas em matéria de séries e filmes.
‘Lovesick’ foi uma delas.

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A série, que é uma produção da Netflix, conta a história de Dylan (Johnny Flynn) que descobre ter clamídia (uma DST causada por bactérias) e precisa avisar as suas antigas parceiras sobre os testes necessários para identificação da doença.
Ao seu lado, Luke (Daniel Ings), seu melhor amigo e ‘roommate’ e Evie (Antonia Thomas), sua melhor amiga, tentam ajuda-lo na difícil missão.

Comecei a ver ‘Lovesick’ sem nenhuma indicação, só na ~orelhada~ mesmo, e não é que a série me surpreendeu?
São tantos aspectos bacanas a serem ditos: a temática que leva a uma montagem interessante pra cada episódio, poucos e bem pensados personagens que são simples e complexos, além de uma trilha sonora interessante e MUITO bem casada em cada episódio. (Se você se interessou, segue a AQUI a playlist da série no #Spotify).
Mas, preciso dizer que, meu ‘high-light’ da série vai mesmo pro tipo de filmagem próxima que eles optam por fazer, esse tipo que deixa a gente bem pertinho dos personagens, que fazem a gente se sentir parte daquele ambiente, daquela turma, daquela conversa.

A série é incrível, rapidinha e gostosa de assistir.
Ainda como bônus é uma série que remete a empatia, ao olhar e lugar do outro.
Vale a indicação.

‘Lovesick’ tem três temporadas disponíveis na Netflix!

Me conta nos comentários se você já assistiu e o que achou!
beijos♥

Dica de Série: ‘The Fosters’♥

Zapeando pela Netflix (amo!), encontrei uma série bem no perfil do que estava procurando: um drama significativo, mas ao mesmo tempo leve pra ocupar o espaço deixado pelo fim da segunda temporada de ‘Jane, The Virgin’ em meu coração (sim, eu voltei a assistir e posso falar de novo sobre ela, se vocês quiserem :)).
Desse jeitinho bem meu, acabei em ‘The Fosters’, a série que mais tenho amado no momento!

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O drama conta a história da família formada pelo casal Lena (Sherri Saum) e Stef (Teri Polo), respectivamente pedagoga e policial, e seus filhos: Brandon (David Lambert), fruto do primeiro casamento de Stef com Mike (Danny Nucci), Jesus (Jake T. Austin) e Mariana (Cierra Ramirez), gêmeos abandonados aos cinco anos de idade e adotado por elas, e Callie (Maia Mitchell) e Jude (Hayden Byerly), irmãos que surgem logo no piloto da série e acabam seguindo com a família central da trama.

‘The Fosters’ me surpreendeu por vários motivos, sendo o primeiro deles a valorização da diversidade, o foco em agregar diferentes personalidades em seus personagens centrais e a delicadeza ao retratar cada situação, tão complexa e profunda, com destreza e empatia.
Abordando temas como: adoção, bullying, a descoberta da sexualidade, o preconceito em diversos cenários e tantos outros temas ‘polêmicos’, a série traz em sua essência uma forma bonita e cheia de aprendizado pra cada problema colocado.

Destaque para as atuações de Sherri Saum (‘Revenge’) e Teri Polo (‘Entrando Numa Fria’), que dão vida a personagens tão complexos e completos com maestria.
Um outro destaque especial a trilha sonora tão bem casadinha e cheia de interação direta com cada episódio.

No mais, ‘The Fosters’ é uma série para quem deseja amor dentro do drama, uma visão linda de mundo, a crença de um mundo melhor dentro de cada pequena atitude de amor.

Só posso acabar esse post com essa música, que retrata tão bem um dos momentos mais lindos da série.

*
Se você já viu a série, me conta se gosta!
‘The Fosters’ tem as três primeiras temporadas disponíveis na Netflix ♥

beijos!

Filmes Assistidos! #36

É nesse post (QUASE) mensal que eu reúno tudo o que assisti nos cinemas, zapeando o Netflix ou a TV atrás de filmes legais.
(Vale dizer que pro segundo semestre, estou com planos de um desafio de cinema (pra tentar me ”obrigar” a ir as telonas pelo menos uma vez ao mês). Vamos acompanhando a saga RISOS).

Legenda de Classificação
☆☆ – Bom, mas não assistiria de novo;
☆☆☆ – Bom;
☆☆☆☆ – Muito bom;
☆☆☆☆☆ – Já quero na coleção! ♥
(Todas as sinopses são pelo ‘Adoro Cinema’).

O Espaço Entre Nós (2017)

Sinopse: ‘O adolescente Gardner Elliot (Asa Butterfield) é o primeiro humano nascido em solo marciano. Mas ele deseja fazer uma viagem à Terra para conhecer a verdade sobre seu pai biológico, e sobre seu nascimento. Nesta jornada, ele tem o apoio de Tulsa (Britt Robertson).’
Estrelinhas: ☆
O filme e o enredo: Achei que a trama romântica seria bem diferente, com uma história promissora, acaba que nada se desenvolve como deveria.
As ‘aventuras’ de Gardner acabam por toscas, seu romance com Tulsa fica superficial, rápido e corrido e o final do longa deixa a desejar.
Mesmo mantendo uma fotografia IMPECÁVEL, o longa não conquista.
O elenco: Demorei a perceber que Asa Butterfield (‘A Invenção de Hugo Cabret’) e Tom Holland (‘No Coração do Mar’) não são a mesma pessoa RISOS, e parou por aí.
Além dele, rostos conhecidos como Britt Robertson (‘Girlboss‘) e Gary Oldman (lembram dele como Sirius Black em ‘Harry Potter’?) dão as caras na história, mas ambos, sem grandes papéis.
Considerações finais: O longa é fraco. Não envolve, não desenvolve bem e deixa muito a desejar com um final que não conclui em nada.
‘O Espaço Entre Nós’ está disponível na Netflix!

O Melhor Lance (2013)

Sinopse: ‘No mundo dos leilões de arte e antiguidades de alta qualidade, Virgil Oldman (Geoffrey Rush) é um conhecido e apreciado especialista em arte. Ele é contratado por uma jovem herdeira, Claire Ibbetson (Sylvia Hoeks), para leiloar a grande coleção de obras de arte deixada por seus pais. Mas, por alguma razão, Claire sempre se recusa a ser vista pessoalmente. Robert (Jim Sturgess), que ajuda Virgil a restaurar e montar algumas peças mecânicas antigas que encontra na casa da moça, também lhe dá conselhos sobre como ganhar sua confiança e lidar com os sentimentos que tem em relação a ela.’
Estrelinhas: ☆☆☆☆
O filme e o enredo: Coloquei esse longa na minha lista da Netflix e deixei ele esquecido por lá até um sábado a noite em que não tinha nada em mente. QUE FILMAÇO!
Mesmo demorando um pouco pra engrenar, a história vai se desenvolvendo de forma surpreende, mantendo o realismo e descortinando uma trama maravilhosa e angustiante.
O elenco: Geoffrey Rush (‘O Amor Custa Caro’) faz jus ao seu nome e tempo de carreira como o brilhante protagonista do longa. Impecável e imperdível.
Considerações finais: O filme é incrível! Cheio de reviravoltas, com arte de plano de fundo e uma história bem amarradinha.
‘O Melhor Lance’ está disponível na Netflix!

O Mínimo Para Viver (2017)

Sinopse: ‘Uma jovem (Lily Collins) está lidando com um problema que afeta muitos jovens no mundo: a anorexia. Sem perspectivas de se livrar da doença e ter uma vida feliz e saudável, a moça passa os dias sem esperança. Porém, quando ela encontra um médico (Keanu Reeves) não convencional que a desafia a enfrentar sua condição e abraçar a vida, tudo pode mudar.’
Estrelinhas: ☆☆☆
O filme e o enredo: Com uma trama forte e uma escolha de elenco excelente, o longa, produzido pela Netflix, toca em assuntos desconfortáveis, mas importantes.
Voltado para um público mais teen, ‘O Mínimo Para Viver’ traz em sua história, distúrbios, abandono e relações interpessoais com delicadeza e uma montagem bem delicada e tocante.
O elenco: Lily Collins (‘Simplesmente Acontece’) está inacreditavelmente boa no papel da protagonista. Sua entrega é total.
Além dela, preciso citar Keanu Reeves (‘Constantine’) que está num papel sutil e cheio de nuances misteriosas, como ele sabe fazer muito bem.
Considerações finais: O longa é cheio de nuances sutis que contrastam bem com o assunto central e surpreende com sua beleza e delicadeza.
‘O Mínimo Para Viver’ está disponível na Netflix!

*

Já assistiu algum desses filmes?
Ficou com vontade de ver?
Me conta!
Vamos conversar!

Beijos

Dica de Série: ‘Dear White People’

Quando acabei (quase) tudo o que tinha na minha lista do ‘To Watch’, peguei ‘Dear White People’ (esse título faz muito mais sentido em inglês!) e maratonei até acabar com todos os episódios em alguns dias e que série incrível!

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 A primeira coisa legal de DWP é que ela é local de fala dos negros aos negros e a todas as situações que envolvem seu dia-a-dia, especialmente o racismo, por isso, é tão difícil falar sobre a série.
São tantos apontamentos através das ironias, do ritmo rápido e das situações propositalmente desconfortáveis, que a série é completa na mensagem e cumpre sua missão em nos fazer enxergar tudo de um ponto de vista único: do ponto de vista dos personagens centrais.
(Destaque especial para o recurso de cada personagem finalizando os episódios olhando para o espectador. Muito inteligente e importante!)

Preciso destacar o elenco maravilhoso, que faz sua parte em jogar luz a temas tão delicados.
Logan Browning (Sam) é completa e Brandon Bell (Troy) também, mas ficam os destaques para Antoinette Robertson (Coco) e DeRon Horton (Lionel) que chegam com sutileza, mas dominam a série de forma inigualável.

DWP tem uma trilha impecável e deveria ser vista por TODO MUNDO, especialmente por retratar um cenário de décadas de racismo (muitas vezes velado) com muita inteligência e sagacidade.
Se eu não te convenci, dá uma olhada no trailer e COMEMORA comigo a renovação para a segunda temporada!

Se você já viu a série, me conta nos comentários se ficou mexidx que nem eu!
beijos ♥

O cancelamento de ‘Sense 8’ e a falta que a série vai fazer!

Mês passado, a Netflix anunciou o cancelamento de ‘Sense 8’ (tem um post antiguinho sobre ela AQUI!), e nossos corações despedaçaram um pouquinho de sofrimento por perdermos uma série tão bem produzida e rica em história e diversidade.

medium-clean(vamos morrer de saudades tá bem?)

A série, que conta a história de oito pessoas de várias partes do mundo que são conectadas mentalmente, teve duas temporadas produzidas pela Netflix, além de um especial de Natal, e fará falta especialmente pela representatividade que agrega por trás de toda a sua trama.
Graças a sua temática central, ‘Sense 8’ apresenta culturas diversas O TEMPO TODO, o que fica muito mais explicito com os contrastes de interação entre cada um dos personagens.
Com isso, tantas outras coisas incríveis ficam em evidência, especialmente no desenvolvimento da segunda temporada, onde é colocado luz em situações ainda maiores.
São tantas críticas sociais e tantos ângulos diferentes de situações que foram postos em foco e que serão perdidos, que o cancelamento da série só acaba ainda mais sentido.

É triste e difícil não ver a conclusão de tantas histórias impactantes, não poder acompanhar o desfecho dos amores, lutas e princípios plantados pela série. E essa tristeza foi tão sentida, que não faltaram declarações comovidas dos fãs nas redes sociais.

Sense 8(Concordo contigo, migo!)

Se você também AMAVA ‘Sense 8’ e tá na bad com esse cancelamento, me conta nos comentários!
Vamos chorar juntos!

beijos♥

Filmes Assistidos! #35

É nesse post (QUASE) mensal que eu reúno tudo o que assisti nos cinemas, zapeando o Netflix ou a TV atrás de filmes legais.
(Vale dizer que pro segundo semestre, estou com planos de um desafio de cinema (pra tentar me ”obrigar” a ir as telonas pelo menos uma vez ao mês). Vamos acompanhando a saga RISOS).

Legenda de Classificação
☆☆ – Bom, mas não assistiria de novo;
☆☆☆ – Bom;
☆☆☆☆ – Muito bom;
☆☆☆☆☆ – Já quero na coleção! ♥
(Todas as sinopses são pelo ‘Adoro Cinema’).

Lugares Escuros (2015)

Sinopse: ‘Libby Day (Charlize Theron) é uma mulher traumatizada pelo assassinato de toda a sua família, quando ela ainda era uma criança. Quando é abordada por uma sociedade secreta, especializada em investigar crimes não resolvidos, Libby é obrigada a relembrar sua tragédia familiar.’
Estrelinhas: ☆☆☆
O filme e o enredo: Li ‘Lugares Escuros’ no ano passado e, assim que o longa chegou na Netflix, corri pra assistir.
Bem amarradinho, o filme, assim como livro (que tem resenha aqui no blog!), tem uma trama bem contada, com personagens interessantes e um plot-twist surpreendente no final.
Claro que não podemos comparar a dinâmica e o timing da história, porque tudo no longa tem que ser contado com mais pressa, afinal, o que são 2 horas do lado de tantas páginas?
Ainda assim, o filme não deixa a desejar. Tem uma produção excelente e uma direção realmente bem condizente ao que o espectador espera.
O elenco: Embora AME Charlize Theron (‘Mad Max: Estrada da Fúria’), quando li o livro pensei em Libby como uma mulher parecida com Taryn Manning (‘Orange Is The New Black’), pequena, magrinha e mirrada, então, isso me decepcionou um pouco.
Fora isso, Nicolas Hoult (‘Meu Namorado É Um Zumbi’) é EXATAMENTE a descrição de Lyle e faz jus ao papel.
Considerações finais: O longa vale pela surpresa no final, pelo destaque numa protagonista feminina e pela trama bem montada.
‘Lugares Escuros’ está disponível na Netflix!

Fica Comigo (2017)

Sinopse: ‘Após uma noite de sexo, Holly fica totalmente obcecada por Tyler e, na esperança de dar continuidade ao romance, começa a estudar na escola dele.’
Estrelinhas: ☆☆
O filme e o enredo: O suspense adolescente sem nenhuma novidade, apela para os rostinhos bonitos dos atores centrais e para a fotografia interessante, para compensar a falta de história, de novidades, de uma trama bem montada.
O elenco: Não engulo Bella Thorne desde que a vi em ‘DUFF‘, e no longa, mais uma vez, não sou convencida por ela.
Não conhecia o trabalho do protagonista, Taylor John Smith, mas também não fiquei muito envolvida por seu personagem e, apesar de gostar da atuação de Halston Sage (‘Vizinhos’), acho que a atriz terá um futuro mais promissor do que pudemos ver no longa.
Considerações finais: O longa produzido e disponível na Netflix traz uma história fraca e bem manjada, repleta de furos e com uma atmosfera esquisita (e não num bom sentido).
‘Fica Comigo’ é uma produção Netflix!

Grandes Olhos (2015)

Sinopse: ‘O drama apresenta a história real da pintora Margaret Keane (Amy Adams), uma das artistas mais comercialmente rentáveis dos anos 1950 graças aos seus retratos de crianças com olhos grandes e assustadores. Defensora das causas feministas, ela teve que lutar contra o próprio marido no tribunal, já que o também pintor Walter Keane (Christoph Waltz) afirmava ser o verdadeiro autor de suas obras.’
Estrelinhas: ☆☆☆☆
O filme e o enredo: Estava com vontade de assistir ao longa desde que foi lançado, mas com as avalanches de novidades, fui deixando ‘pra depois‘, então, assim que chegou na Netflix, corri pra conferir e QUE FILMAÇO!
Com uma direção bem característica de Tim Burton, a história é super bem contada e tem como centro sua fotografia impecável.
Mantendo a atmosfera da década, colocando o figurino e as ideias, além da ambientação em foco, o longa tem uma grande produção e conta a história de uma forma leve e quase cômica, retratando super bem ambos protagonistas.
O elenco: Amy Adams (‘A Chegada’) está maravilhosa no papel de Margareth. Delicada e perdida, a atriz faz um papel difícil de antagonista, mesmo sendo a protagonista. Ao seu lado, o sempre incrível (mesmo, nunca o vi fazendo um papel ruim), Christoph Waltz (‘Bastardos Inglórios’), que amamos como o megalomaníaco perturbador, Keane.
Considerações finais: O longa é bem envolvente, tem uma história interessante e uma produção excelente. Além de contar uma história real!
‘Grandes Olhos’ está disponível na Netflix!

*

Se você já assistiu ou fico com vontade de assistir algum dos longas acima, me conta nos comentários!
Vamos conversar!

beijos♥

Filmes Assistidos! #34

É nesse post (QUASE) mensal que eu reúno tudo o que assisti nos cinemas, zapeando o Netflix ou a TV atrás de filmes legais.
(Vale dizer que pro segundo semestre, estou com planos de um desafio de cinema (pra tentar me ”obrigar” a ir as telonas pelo menos uma vez ao mês). Vamos acompanhando a saga RISOS).

Legenda de Classificação
☆☆ – Bom, mas não assistiria de novo;
☆☆☆ – Bom;
☆☆☆☆ – Muito bom;
☆☆☆☆☆ – Já quero na coleção! ♥
(Todas as sinopses são pelo ‘Adoro Cinema’).

‘Chef’ (2014)

Sinopse: ‘Carl Casper (Jon Favreau) é o chef de um restaurante badalado de Los Angeles, mas volta e meia enfrenta problemas com o dono do local (Dustin Hoffman) por querer inovar no cardápio ao invés de fazer sempre os pratos mais pedidos pelos clientes. Um dia, um renomado crítico gastronômico (Oliver Platt) vai ao restaurante e publica uma crítica bastante negativa, baseada justamente no fato do cardápio ser pouco criativo. Furioso, Casper vai tirar satisfação com ele e acaba demitido. Pior: a briga vai parar na internet e se torna viral, o que lhe fecha as portas nos demais restaurantes. Sem saída, ele recebe a ajuda de sua ex-esposa (Sophia Vergara) para reiniciar a vida no comando de um trailer de comida.’
Estrelinhas: ☆☆☆☆☆
O filme e o enredo: Eu já havia ouvido falar no filme como referência de ‘roteiros excelentes’, mas não podia contar com a GRATA surpresa que é o longa!
Com uma história simples, o filme impressiona pela forma delicada e pelas sutilezas, justamente trazidas pelo seu roteiro tão bem amarrado, que ainda proporciona uma fotografia LINDA e uma história leve e cheia de significado.
Achei parada obrigatória aos que gostam de filmes maravilhosos e cheios de ternura como ‘Pequena Miss Sunshine’ (2006) e o mais recente, ‘Capitão Fantástico’ (2016), (do qual falo melhor abaixo!)
O elenco: O também diretor e roteirista do filme, Jon Favreau (‘Homem de Ferro 1,2 e 3’) faz um trabalho incrível em todas as suas funções, inclusive no papel principal do Chef Carl.
Ao seu lado, um elenco estrelado: Sophia Vergara (‘Modern Family’ – amo essa mulher!), Scarlett Johansson (‘Lucy’), Bobby Cannavale (‘Dança Comigo?’) e uma participação singela de Robert Downey Jr. (‘Os Vingadores’), em uma das melhores cenas do longa, mas os verdadeiros destaques vão para John Leguizamo (‘Conexão Escobar’), que está pura empatia no papel de fiel escudeiro do protagonista e para Emjay Anthony (‘Perfeita é a Mãe!’), filho do chefe.
Considerações finais: O longa é surpreendente, gostoso de assistir, cheio de cenas incríveis e com um elenco cheio de surpresas em atuações maravilhosas!
Muitas estrelinhas!
‘Chef’ está disponível na Netflix!

‘Corra!’ (2017)

Sinopse: ‘Chris (Daniel Kaluuya) é jovem negro que está prestes a conhecer a família de sua namorada caucasiana Rose (Allison Williams). A princípio, ele acredita que o comportamento excessivamente amoroso por parte da família dela é uma tentativa de lidar com o relacionamento de Rose com um rapaz negro, mas, com o tempo, Chris percebe que a família esconde algo muito mais perturbador.’
Estrelinhas: ☆☆☆
O filme e o enredo: Todo o buzz em torno de ‘Corra!’ me fisgou a ir assisti-lo nas telonas.
Com um orçamento minimo e produzido/escrito por um comediante, o suspense/terror acabou me pegando no início da trama e cumpriu o prometido.
Com uma história que não segue padrões que já vimos antes, a trama envolve o espectador e ganha vários pontos pela originalidade, produção e, especialmente para mim, conclusão de cada ato.
Vale dizer que os alívios cômicos e a pegada meio M. Night Shaymalan, só contribuíram para o brilho do longa.
O elenco: Daniel Kaluuya (‘Black Mirror’) está incrível como protagonista do longa. As emoções que o ator consegue transmitir são de um grandeza maravilhosa.
Ao seu lado, a estreante nas telonas Allison Williams (‘Girls’), é uma grata surpresa em cada nuance.
Além disso, preciso destacar o trabalho de Catherine Keener (‘Um Crime Americano’), que já citei em outras ocasiões, mas que continua surpreendendo com sus atuações INCRÍVEIS mesmo, lamentavelmente, nunca tendo recebido um grande papel.
Considerações finais: O longa traz a tona assuntos delicados e coloca em cada sutileza, pequenas mensagens escondidas, quase como se o espectador pudesse ver a história de muitos ângulos, ainda que só haja um.
Vale SUPER a pena conferir.

 *

Já contei em outros posts que sinto falta dos longas, mas depois da febra das séries, ficou muito difícil focar em filmes, mesmo estando com a minha lista do Netflix LOTADA!

Vocês viram algo de legal esse mês?
Tem algum filme pra me ajudar a voltar a me envolver nessa arte?

Me conta nos comentários!

beijos ♥

Tudo de maravilhoso que ‘Gracie & Frankie’ proporciona!♥

Já falei de ‘Grace & Frankie’ em um outro post, logo que comecei a assistir a produção, mas senti, acompanhando agora a terceira temporada, que precisava voltar aqui para falar dessa série tão maravilhosa.
A sinopse já contava que, no centro da história, teríamos Gracie (Jane Fonda) e Frankie (Lily Tomlin), duas mulheres casadas , até seus maridos pedirem o divórcio para se casarem um com o outro, assumindo assim a homossexualidade.
Desse ponto então, ambas teriam que viver juntas, convivendo e abraçando suas diferenças.

O que me impressionou na série é o fato de tantos paradigmas e tabus da terceira idade serem quebrados com naturalidade e humor, o que fica ainda mais evidente nessa nova temporada.
Mas não foi só isso.

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Retratado de forma leve, conseguimos perceber o emponderamento (inclusive sexual – que é tratado com delicadeza e sem tabus) que as protagonistas vão conquistando com o passar dos episódios, ganhando força especialmente com a criação do seu ‘novo negócio’.
Também é graças a essa configuração de sócias, que sua sororidade e companheirismo desabrocham, o que nos presenteia com um feminismo velado, mas cheio de propriedade e libertação para ambas.
O legal é perceber que tudo isso culmina as protagonistas uma aceitação muito grande, de uma para outra (porque elas são incrivelmente diferentes!) e delas para si mesmas.
Um trabalho realmente admirável das atrizes, que faz trazer para a vida real esse reflexo de independência tardia que tanto vivemos no dia-a-dia.

Aquém a toda essa visão feminina da série, temos o plano da terceira idade e suas situações peculiares de fundo caminhando junto com a nova configuração do casal Sol (Sam Waterston) e Robert (Martin Sheen) que passa a dividir a mesma casa e que, com isso, passa a travar outras batalhas em seu dia-a-dia, especialmente dentro do próprio relacionamento e dessa nova adaptação.
Esse novo posicionamento do casal, inclusive perante a situações sociais, é incrivelmente bem retratado e, acrescido a isso, temos a aposentadoria de ambos, que chega com certa relutância, mas que aborda o tema com ótimas visões, opiniões e impacto na série.

No mais, acredito mesmo que ‘Grace & Frankie’ deveria ser uma série obrigatória.
Muito por abordar de forma única a visão da terceira idade, mas também por fazer isso chegando em tantos outros questionamentos importantes da vida, que trazem lições para qualquer idade.

As três temporadas maravilhosas da série são de produção e estão disponíveis na Netflix!

Se você já assistiu, me conta do que mais gostou nos comentários!

beijos! ♥

Filmes Assistidos! #33

É nesse post (MENSAL) que eu reúno tudo o que assisti nos cinemas, zapeando o Netflix ou a TV atrás de filmes legais.
(Vale dizer que pro segundo semestre, estou com planos de um desafio de cinema (pra tentar me ”obrigar” a ir as telonas pelo menos uma vez ao mês). Vamos acompanhando a saga RISOS).

Legenda de Classificação
☆☆ – Bom, mas não assistiria de novo;
☆☆☆ – Bom;
☆☆☆☆ – Muito bom;
☆☆☆☆☆ – Já quero na coleção! ♥
(Todas as sinopses são pelo ‘Adoro Cinema’).

A Bela e A Fera (2017)

Sinopse: ‘Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela (Emma Watson) tem o pai capturado pela Fera (Dan Stevens) e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade dele. No castelo, ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é, na verdade, um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.’
Estrelinhas: ☆☆☆☆☆
O filme e o enredo: Esperei MUITO pelo live-action e realmente o longa correspondeu a todas as minhas expectativas.
A história é conhecida, mas preciso dar alguns high-lights sobre os detalhes técnicos.
Com uma produção IMPECÁVEL e repleto de magia, o filme fez jus a um dos desenhos animados mais queridinhos da minha geração.
Não preciso citar a trilha sonora e os figurinos, porque me deixou sem palavras tamanha beleza e delicadeza, além da fotografia que é linda e que conta com uma iluminação única.
O elenco: Emma Watson (‘Saga: Harry Potter’), como já era de se esperar, faz jus ao título de Bela, implementando alguns detalhes tão simbólicos, modernos e luxuosos a personagem e sua personalidade, que nos deixa sem ar. Tudo isso sem perder a graça e o encanto.
Além dela, destaque ao estrelado elenco: Stanley Tucci (AMO desde ‘O Diabo Veste Prada’), Ewan Mcgregor (‘A Ilha’), Emma Thompson (‘Pegando Fogo‘), Gugu Mbatha-Raw (‘Black Mirror’) e Ian McKellen (‘X-Men’), todos representando a mobília do castelo.
Como parte final do elenco, mais destaques a Luke Evans (‘Velozes e Furiosos 6’) e Josh Gad (‘Amor e Outras Drogas’), que estão ótimos em seus papéis e mandam super bem nas músicas.
As perdas pela falta de destaque no filme ficam por conta de Kevin Kline (‘A Escolha de Sofia’) e Dan Stevens (‘Caçada Mortal’) pelos respectivos Maurice e Fera.
Considerações finais: Achei o longa encantador! Que filme lindo esteticamente e cheio de nuances que misturam a delicadeza do antigo desenho a modernidade das novas tecnologias!
Vale SUPER a pena conferir.

O Bom Dinossauro (2015)

Sinopse: ‘Os dinossauros foram extintos após a colisão de um gigantesco asteróide com o planeta Terra. E se este evento não tivesse ocorrido? O filme parte desta premissa para trazer a história de dinossauros que ainda hoje controlam o planeta. E mostra a amizade de Arlo, um dinossauro adolescente, com um jovem menino humano, Spot.’
Estrelinhas: ☆☆☆
O filme e o enredo: Peguei o longa sem querer na TV e acabei me apaixonando pelos gráficos, mas, para por aí.
Achei o filme bem infantil, bem simples, de fácil entendimento, realmente creio que para atingir a um público com uma faixa etária BEM novinha.
Ainda assim, a lição de amor, liberdade e força é contada com emoção e vale a pipoca.
Considerações finais: Uma animação fofa, cheia de significado e que deve ser assistida pelas crianças, afim de despertar a compaixão e torcida pelos protagonistas.
Gráficos imperdíveis pra quem gosta de desenhos.

Fragmentado (2017)

Sinopse: ‘Kevin (James McAvoy) possui 23 personalidades distintas e consegue alterná-las quimicamente em seu organismo apenas com a força do pensamento. Um dia, ele sequestra três adolescentes que encontra em um estacionamento. Vivendo em cativeiro, elas passam a conhecer as diferentes facetas de Kevin e precisam encontrar algum meio de escapar.’
Estrelinhas: ☆☆☆
O filme e o enredo: Sou fissurada por M. Night Shyamalan, então, corri para o cinema para assistir seu longa. Como dizem, expectativa nem sempre é bom, e foi um pouco do que aconteceu com o filme para mim.
Mesmo com uma história muito consistente (característica clássica do diretor), esperei uma movimentação maior, mesmo na crescente final, mas ela passou tão sutilmente, que fiquei um pouco chocada e sem entender.
O longa conta com montagem e produção impecáveis e não deixa a desejar no quesito trilha e fotografia, mas não gostei muito do ritmo emplacado, acredito que isso atrapalhe o ‘grand finale‘.
O elenco: James McAvoy (‘X-Men – Primeira Classe’) está, com certeza, no melhor papel de sua carreira. Ele faz vale o filme todo, o ingresso, a pipoca, enfim, ele É o longa.
Anya Taylor-Joy que conhecemos em ‘A Bruxa’, mostra toda a sua classe dentro de uma trama tão tensa e, acredito eu, aparecerá muito depois do longa.
Considerações finais: Fã de Shyamalan que sou, posso afirmar que o longa não é sua melhor obra, simplesmente pelo ritmo lento, mas que não deixa a desejar no quesito produção e história, além da atuação de McAvoy que mostra REALMENTE a que veio.
Aos fãs do diretor, vale ressaltar o final CHEIO DE SAUDOSISMO do longa.
(Vamos falar sobre ISSO sem spoiler nos comentários?).

 A Garota No Trem (2016)

Sinopse: ‘Rachel (Emily Blunt), uma alcoólatra desempregada e deprimida, sofre pelo seu divórcio recente. Todas as manhãs ela viaja de trem de Ashbury a Londres, fantasiando sobre a vida de um jovem casal que vigia pela janela. Certo dia ela testemunha uma cena chocante e mais tarde descobre que a mulher está desaparecida. Inquieta, Rachel recorre a polícia e se vê completamente envolvida no mistério.’
Estrelinhas: ☆☆
O filme e o enredo: Eu esperei TANTO por esse filme, e ao assisti-lo veio a decepção.
A história é boa sim, tem potencial e tudo, mas entrega rápido demais o final. Fiquei triste ao entender a trama antes do meio do longa, perdendo o suspense, o drama e as tensões finais.
Ainda assim, tecnicamente a montagem é perfeita e a forma como a luz incide a cada pensamento da protagonista é genial.
O elenco: Emily Blunt (‘Sicário’) está em seu melhor papel. Como a dramática protagonista, sua dor é aflitiva e ao mesmo tempo desperta a empatia do telespectador.
Além dela, o longa conta com o novo queridinho dos cinemas, Luke Evas (‘A Bela e A Fera’) e Justin Theroux (‘The Leftovers’), mas os destaques são pro time feminino que segue com Haley Bennett (‘O Buraco’) e Rebecca Ferguson (‘Florence – Quem é Essa Mulher?’).
Fica aqui também minha indignação ao ver Lisa Kudrow em um papel tão pequeno ):
Considerações finais: Lamentável ver um longa com tanto potencial, se perder ao contar uma história que merece um véu mais firme de suspense para manter o interesse.
Vale pela atuação de Emily Blunt.

*

Vocês assistiram algo legal nesse mês que passou?
Compartilham das mesmas opiniões que eu sobre os filmes acima?
Me conta nos comentários!

beijos!♥

Dica de Série: ‘Girlboss’♥

Contando a história da fundadora da marca ‘Nasty Gal’, Sophia Amoruso e baseada no best-seller homônimo, ‘Girlboss’ é a nova série da Netflix.girlboss-netflix-poster

 Em ‘Girlboss’ acompanhamos melhor o inicio da história de sucesso de uma marca que começou em São Francisco como uma ‘lojinha‘ no e-Bay e se tornou mundialmente conhecida, mostrando detalhes cômico-trágicos da vida da protagonista, representada BRILHANTEMENTE pela já conhecida, Britt Robertson (lembramos dela de ‘O Maior Amor do Mundo’).

A série tem VÁRIAS coisas legais que conquistam nossos coraçõezinhos.
Vale começar falando da super trilha sonora, que remete a uma vibe nova, mas cheia de referências antigas e da fotografia, que brinca com cores e luzes que fazem apaixonar.
Logo depois PRECISO citar as referências maravilhosas, já que se passa no ano de 2006, onde muita coisa estava acelerando e mudando, especialmente no âmbito dos jovens adultos.
Por fim, não posso deixar passar os atores bacanas em papéis menores.
Tem Ru Paul -desmontado sim- e Dean Norris (que amamos desde de ‘Breaking Bad’).
Além de novos rostos como a incrível Ellie Reed e o novo (mas que já tem um currículo em papéis pequenos), Johnny Simmons (‘A Garota Infernal’).

Muito além disso, o que achei de mais legal na série, além de acompanhar o amadurecimento de Sophia, foi o fato de mostrar o lado do declínio que antevem o sucesso. Além de explorar o lado mágico do empreendedorismo, a série também traz o questionamento da lei do esforço e do merecimento.

Eu assisti a temporada toda bem rapidinho e adorei o humor leve, mesmo com todos os momentos aflitivos em que não sabemos como a detestável, mas também amada (me lembrou um pouco Hannah (Lena Dunham) em ‘Girls’), protagonista vai se sair.
Indico super a série pra todo mundo que ama moda, ama essa vibe cheia de frescor e de momentos de decisões quando ainda se é novo.

High-light 1: para a cena da escolha do nome da marca. MUITO AMOR.
High-light 2: para Sophia assistindo ‘The O.C’. SÉRIO ♥

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Se eu ainda não consegui te convencer, deixo aqui o trailer pra ver se a Netflix te convence :)

Se você já assistiu ou ficou com vontade de assistir, me conta nos comentários!
Vamos conversar!
beijos ♥