TAG: Doenças Literárias!

As lindas ‘Caçadoras de Spoiler’ sempre lembram de mim quando respondem alguma TAG literária (dessas que amo!) e, claro que eu respondo aqui no blog!
Sempre lembrando que vale SUPER a pena passar no blog das meninas! Ele é lindo e cheio de dicas de livros deliciosos!
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Diabete: Um livro muito doce.
‘Um Presente da Tiffany’ – Melissa Hill
O livro é tão doce que chega a ser melado. Não curti porque realmente não é muito o tipo de história clichê que faz minha cabeça, mas entra nessa TAG com certeza.

Catapora: Um livro que você leu e não lerá de novo.
‘Melancia’ – Marian Keyes
Gostei, mas amei? Não.
Daí não dá pra ler de novo.

Rinite: Um livro que você lê constantemente.
‘As Cinco Pessoas Que Você Encontra No Céu’ – Mitch Albom
Amo incondicionalmente esse livro. Amo suas passagens e acho que sempre aprendo algum novo quando o leio.
Qualquer hora faço um post todinho sobre ele e seus quotes.♥

Gripe: Um livro que se espalhou como vírus.
‘Como Eu Era Antes de Você’ – Jojo Moyes
Nem preciso falar, o filme virou filme e virou febre e virou loucura.
Eu gostei, mas acho triste.

Asma: Um livro que tirou seu fôlego.
‘Mentirosos’ – E. Lockhart
Fiquei passando mal com a trama toda.
Não posso falar muito, só deixo o conselho de: leiam esse livro!

Insônia: Um livro que te tirou o sono.
‘O Vilarejo’ – Raphael Montes
Terminei em algumas horas! Que livrão!
(Ainda não falei dele aqui no blog, mas logo saem os livros lidos em dezembro/janeiro, e falo mais dele!).

Amnésia: Um livro que você não lembra muito bem.
‘Em Outrolugar’ – Gabrielle Zevin
Eu amei quando li (faz um tempão) e depois descobri que sou APAIXONADA pela autora e tudo que ela escreve.
Quero muito reler.

Má Nutrição: Um livro que faltou conteúdo para reflexão.
‘A Lua-de-Mel’ – Sophie Kinsella
Eu realmente não curto os clichês de Sophie e depois desse livro passei a realmente acreditar que a escrita dela não é pra mim, acho vazio e clichê sim.

Doenças de Viagem: Um livro que leva para outra época/lugar.
‘Harry Potter’ – J.K Rolling
Precisei ser clichê pois: AMO MUITO!

Gastrite: Um livro que te deu uma gastura.
‘O Silo’ – Hugh Howey
Quem já leu sabe a loucura da falta de ar e claustrofobia pra quem não gosta de lugares fundos.

*
Você já leu algum desses livros?!
Amou?
Me conta tudo nos comentários!

beijos ♥

4+1 leituras simples para se APAIXONAR por livros! ♥

Já contei algumas vezes aqui no blog que o LEV me ajudou muito a pegar mais firme nas minhas leituras diárias.
Também já contei que sou bem apaixonada pelo mudo dos livros já tem um tempo, o que sempre me incentivou internamente a escrever e a expandir meus horizontes.
Logo, decidi listar as 4+1 leituras simples para se APAIXONAR por livros, ou se você preferir, os 5 livros que fizeram EU me apaixonar pelo mundo literário!

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O Fantástico Mistério de Feiurinha – Pedro Bandeira
Editora: Moderna
Acho eu que poucas pessoas não conhecem o clássico da literatura nacional, mas é sempre bom frisar que foi, boa parte, graças a Pedro Bandeira e seus livros incríveis que comecei a cultivar esse amor pela leitura, especialmente graças a irreverencia e boa qualidade de ‘O Fantástico Mistério de Feiurinha’, meu livro favorito do autor até hoje!

O Fantasma da Meia-Noite – Sidney Sheldon
Editora: Record
Minha mãe sempre foi fã de Sidney Sheldon, então, assim que entrei naquela fase em que ‘se lê até placa de trânsito’, peguei ‘O Fantasma da Meia-Noite’ e devorei.
Mesmo com medinho infantil, o livro me abriu para leituras mais longas e ‘sérias’, com linguagens mais difíceis.

Feliz Ano Velho – Marcelo Rubens Paiva
Editora: Objetiva
Ainda nova, também herdei ‘Feliz Ano Velho’ da minha mãe e fiquei hipnotizada pela história, pela escrita, pela forma como Marcelo desenvolve a trama verídica!
Foi o primeiro livro que me fez ter vontade de escrever ♥

Harry Potter – JK Rowling
Editora: Rocco
Nem preciso entrar nesse mérito, né?
Todos os livros de Harry me construíram não apenas como leitora, mas como ser humano.

O Diário da Princesa – Meg Cabot
Editora: Galera Record
Mais um livro que não preciso entrar nos pormenores.
Apesar de hoje encontrar algumas passagens too girly for me, o livro me fez amar o estilo romanceado de aventuras.

*

Você também tem leituras que construiu seu perfil literário?
Que te incentivaram a ler?
Me conta nos comentários!

Vamos conversar!

beijos ♥

Lidos: Os livros de Julho! ♥

Aqui você fica sabendo tudo o que achei dos livros que li no mês que acabou de acabar.
Se você tem algum livro legal pra me indicar, não esquece que dá pra comentar!

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A Viúva – Fiona Barton
Editora: Intrinseca
Sinopse:Ao longo dos anos, Jean Taylor deixou de contar muitas coisas sobre o terrível crime que o marido era suspeito de ter cometido. Ela estava muito ocupada sendo a esposa perfeita, permanecendo ao lado do homem com quem casara enquanto convivia com os olhares acusadores e as ameaças anônimas. 
No entanto, após um acidente cheio de enigmas, o marido está morto, e Jean não precisa mais representar esse papel. Não há mais motivo para ficar calada. As pessoas querem ouvir o que ela tem a dizer, querem saber como era viver com aquele homem. E ela pode contar para eles que havia alguns segredos. Afinal, segredos são a matéria que contamina (ou preserva) todo casamento.
Narrado das perspectivas de Jean Taylor, a viúva, do detetive Bob Sparkes, chefe da investigação, cuja carreira é posta em xeque pelo caso, e da repórter Kate Waters, a mais habilidosa dos jornalistas que estão atrás da verdade, o romance de Fiona Barton é um tributo aos profissionais que nunca deixam uma história, ou um caso, escapar, mesmo que ela já esteja encerrada.
O que eu achei: Comecei ‘A Viúva’ sem querer, e acabei me apegando a história que envolve e é super bem escrita, embora seja MUITO detalhada, o que deixa a narrativa um pouco lenta.
A sensação de poder acompanhar dois tempos que se encontram no final do livro, mostra o quanto a autora é boa no que faz e isso, somado ao tom pessoal de cada um dos personagens dentro da história (sério! Os detalhes íntimos da opinião e personalidade de cada um IMPRESSIONA!), deixam o livro numa das altas prateleiras de dramas interessantes e envolventes do meu ano.

Tudo o Que Nunca Contei – Celeste Ng
Editora: Intrinseca
Sinopse:Um retrato sensível dos segredos que existem em qualquer família. Na manhã de um dia de primavera de 1977, Lydia Lee não aparece para tomar café. Mais tarde, seu corpo é encontrado em um lago de uma cidade em que ela e sua família sino-americana nunca se adaptaram muito bem. Quem ou o que fez com que Lydia — uma estudante promissora de 16 anos, adorada pelos pais e que com frequência podia ser ouvida conversando alegremente ao telefone — fugisse de casa e se aventurasse em um bote tarde da noite, mesmo tendo pavor de água e sem saber nadar? À medida que a polícia tenta desvendar o caso do desaparecimento, os familiares de Lydia descobrem que mal a conheciam. E a resposta surpreendente também está muito abaixo da superfície. Conforme analisa e expõe os segredos da família Lee — os sonhos que deram lugar às decepções, as inseguranças omitidas, as traições e os arrependimentos —, Celeste Ng desenvolve um romance sobre as diversas formas com que pais, filhos e irmãos podem falhar em compreender uns aos outros e talvez até a si mesmos. Uma uma observação precisa e dolorosa do fardo que as expectativas da família representam e da necessidade de pertencimento.
O que eu achei: Um dos livros mais intensos do ano pra mim, ‘Tudo o Que Eu Nunca Contei’ é uma narrativa dramática que envolve e que tem por característica uma leitura contemporânea, mesmo se tratando de uma história de décadas atrás.
Perceber o quanto cada personagem é pensado, o quanto os dramas de cada chegam na gente de formas diferentes, trazendo outra dimensão do mundo interior de cada um é impressionante e mexeu muito comigo.
Destaque para o fato de termos uma protagonista serve de pilastra para que, através de sua história, consigamos vivenciar cada minimo sentimento de outros personagens.
Dei 5 estrelinhas no ‘GoodReads’ e mantenho a indicação aqui pra vocês!
Vale MUITO a pena ir conferir esse livro!

Tudo e Todas As Coisas – Nicola Yoon
Editora: Arqueiro
Sinopse:Uma história emocionante que sai da mesmice e explora as esperanças, os sonhos e os riscos inerentes ao amor em todas as suas formas.” – Kirkus Reviews
Tudo envolve riscos. Não fazer nada também é arriscado. A decisão é sua. “A doença que eu tenho é rara e famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Não saio de casa. Não saí uma vez sequer em 17 anos. As únicas pessoas que eu vejo são minha mãe e minha enfermeira, Carla. Então, um dia, um caminhão de mudança para na frente ¬da ¬casa ao lado. Eu olho pela janela e o vejo. Ele é alto, magro e está todo de preto: blusa, calça jeans, tênis e um gorro que cobre o cabelo. Ele percebe que eu estou olhando e me encara. Seu nome é Olly. Talvez não seja possível prever tudo, mas algumas coisas, sim. Por exemplo, vou me apaixonar por Olly. Isso é certo. E é quase certo que isso vai provocar uma catástrofe.
O que eu achei: Eu amo muito Nicola Yoon por vários motivos.
Sua maneira rápida, mas floreada de contar suas histórias, suas EXCELENTES protagonistas, a representatividade em cada um dos seus livros e todas as linhas de amor e resiliência em cada um dos capítulos, são um conjunto completo que envolve e deixa o leitor feliz e apaixonado por cada história contada.
Lógico que ‘Tudo e Todas as Coisas’ tem alguns efeitos usados para romancear a ficção, mas não se pode negar que a história é linda e leve, perfeita para uma pausa em meio a tantos livros intensos e complexos.

O Conto da Aia – Margareth Atwood
Editora: Rocco
Sinopse:Escrito em 1985, o romance distópico O conto da aia, da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, O conto da aia volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano.’
O que eu achei: Depois de ouvir muito falar sobre a adaptação desse livro para uma série, decidi ler antes de assistir.
Claro que vou fazer um post completinho assim que terminar de assistir a série, mas adianto que esse livro é maravilhoso.
Que história! Que distopia interessante e contemporânea, que leitura feminista e libertadora!
Cada personagem é tão intenso, complexo e bem construído, que surpreende. Além disso, conseguimos ver cada participação como algo essencial para a trama.
Vale MUITO a leitura!

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Vocês já leram algum desses livros?
Ficaram com vontade de ler?
Me conta tudo nos comentários!
Beijos ♥

Lidos: Os livros de Junho!♥

Aqui você fica sabendo tudo o que achei dos livros que li no mês que acabou de acabar.
Se você tem algum livro legal pra me indicar, não esquece que dá pra comentar!

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Fiquei Com Seu Número – Sophie Kinsella
Editora: Record
Sinopse:A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz… Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone perdido no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não suporta a ideia de ter alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir.
O que eu achei: Eu já conhecia Sophie pelo (adaptado para os cinemas), ‘Delírios de Consumo de Becky Bloom‘, mas não havia lido nada dela antes de ‘Fiquei Com Seu Número‘ e a expectativa se alinhou a realidade. Trata-se de um romance bem açucarado, cheio daquele toque de comédia-romântica B americana, dos longas que poderia ser estrelado por Kate Beckinsale ou Katherine Heigl.
Achei a história manjada e a trama bem clássica com um inicio curioso e uma continuidade amarrada para que os personagens sejam bem humanizados.
No mais, foi de utilidade para ~limpar o paladar~ do limbo literário depois de ‘Menino de Ouro’.

A Sangue Frio – Truman Capote
Editora: Companhia das Letras
Sinopse:Com o objetivo de fazer uma reportagem sobre o assassinato do casal Clutter e seus dois filhos, ocorrido em 1959 na cidade de Holcomb, nos Kansas, Estados Unidos, Truman Capote passou mais de um ano na região, entrevistando os moradores e investigando as circuntâncias do crime. Sem gravador ou bloco de notas, munido apenas de sua prodigiosa memória e de um talento excepcional para observar detalhes, escrafunchar informações e, sobretudo, contar uma boa história, Capote produziu um clássico do jornalista literário.
O que eu achei: Depois de ver uma entrevista do jornalista Caco Barcellos no ‘Conversa com Bial‘, fiquei muito empolgada pra ler a obra de Capote, mas a confesso que, mesmo se tratando de um clássico, achei o livro bem lento.
Com uma narrativa pesada e demorada, a história é bem desenvolvida, mas demora a engatar (quase pela página 100 pensei em desistir), o que traz certo desespero.
No mais, o livro impressiona pela riqueza nos detalhes e vale pelo texto clássico.

A Lua de Mel – Sophie Kinsella
Editora: Record
Sinopse:Ao se dar conta de que o namorado nunca vai pedir sua mão em casamento, Lottie toma uma decisão. Termina o compromisso com ele e diz o tão sonhado sim a Ben, uma antiga paixão, com quem ela havia prometido se casar se ambos ainda estivessem solteiros aos 30 anos. Os dois então resolvem pular o namoro e ir direto para uma cerimônia simples e seguir para a lua de mel em Ikonos, a ilha grega onde eles se conheceram. Mas Fliss, a irmã mais
velha da noiva, acha que Lottie enlouqueceu. Já Lorcan, que trabalha na empresa de Ben, teme que o casamento destrua a carreira do amigo. Fliss e Lorcan então elaboram um plano para sabotar a noite de núpcias do casal e impedir que os noivos cometam o maior erro de suas vidas.
O que eu achei: Depois de ‘A Sangue Frio’, aconteceu de novo o limbo de leituras, então, peguei mais uma obra de Sophie.
Assim como ‘Fiquei Com Seu Número’, ‘A Lua de Mel’ é uma comédia romântica atrapalhada, cheia de idas e vindas, com romances esperados e uma trama bem previsível, que cumpre bem seu papel de entreter.

Desaparecidas – Lauren Oliver
Editora: Verus
Sinopse:As irmãs Dara e Nick eram inseparáveis, mas isso foi antes — antes de Dara beijar Parker, antes de Nick perdê-lo como melhor amigo, antes do acidente que deixou cicatrizes no belo rosto de Dara. Agora as duas, que eram tão próximas, não estão mais se falando. Em um instante Nick perdeu tudo, e está determinada a usar o verão para conseguir sua vida de volta.
Só que Dara tem outros planos. Quando ela desaparece, no dia de seu aniversário, Nick acha que a irmã está se divertindo por aí. Mas outra garota também sumiu — Madeline Snow, de nove anos — e, conforme Nick procura pela irmã, fica cada vez mais convencida de que os dois desaparecimentos podem estar conectados.
O que eu achei: Seguindo a linha de dois outros livros que já apareceram em resenhas aqui no blog (‘Mentirosos’ e ‘Temporada de Acidentes’), ‘Desaparecidas’ tenta trazer questões fortes para o YA, mas acaba se apoiando em alguns recursos frágeis e deixa a desejar, na minha opinião.
Mesmo com uma ótima trama, a forma como a história foi montada acaba deixando tudo ainda mais confuso e, mesmo com um bom ritmo, fica difícil entender direito o que está acontecendo em vários momentos.
Lamentei bastante porque a sinopse prometia e os personagens são EXCELENTES, construídos de forma concisa e cheios de personalidade.

Outros Jeitos de Usar a Boca – Rupi Kaur
Editora: Planeta do Brasil
Sinopse:Maior fenômeno de poesia dos EUA na última década, há mais de 40 semanas no topo das listas de best-sellers. “Outros jeitos de usar a boca” é um livro de poemas sobre a sobrevivência. Sobre a experiência de violência, o abuso, o amor, a perda e a feminilidade. O volume é dividido em quatro partes, e cada uma delas serve a um propósito diferente. Lida com um tipo diferente de dor. Cura uma mágoa diferente. Outros jeitos de usar a boca transporta o leitor por uma jornada pelos momentos mais amargos da vida e encontra uma maneira de tirar delicadeza deles. Publicado inicialmente de forma independente por Rupi Kaur, poeta, artista plástica e performer canadense nascida na Índia – e que também assina as ilustrações presentes neste volume –, o livro se tornou o maior fenômeno do gênero nos últimos anos nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de exemplares vendidos.
O que eu achei: Que livro lindo e impactante.
A divisão de fases, as gravuras, o timing pra cada poema, enfim, cada um dos pedacinhos dele é perfeito, toca fundo e me fez, como mulher, me identificar muito.

*

Se você gostou das resenhas, ficou com vontade de ler algum desses livros, ou já leu e está morrendo de vontade de falar com alguém sobre: comenta aqui embaixo!
Vamos conversar!
Beijos ♥

Lidos: Os livros de Maio!♥

Aqui você fica sabendo tudo o que achei dos livros que li no mês que acabou de acabar.
Se você tem algum livro legal pra me indicar, não esquece que dá pra comentar!

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Suicidas – Raphael Montes
Editora:
Benvirá
Sinopse:
‘Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – aparentemente sem problemas – a participar de uma roleta-russa?
Um ano depois do trágico evento, que terminou de forma violenta e bizarramente misteriosa, uma nova pista, até então mantida em segredo pela polícia, ilumina o nebuloso caso. Sob o comando da delegada Diana Guimarães, as mães desses jovens são reunidas para tentar entender o que realmente aconteceu, e os motivos que levaram seus filhos a cometerem suicídio.
Por meio da leitura das anotações feitas por um dos suicidas durante o fatídico episódio, as mães são submersas no turbilhão de momentos que culminaram na morte de seus filhos. A reunião se dá em clima de tensão absoluta, verdades são ditas sem a falsa piedade das máscaras sociais e, sorrateiramente, algo maior começa a se revelar.’
O que eu achei: 
Preciso começar comentando na surpresa tão boa encontrada em ‘Suicidas’.
Eu, que não tenho o menor costume de ler livros nacionais fora dos clássicos, fiquei envolvida e amarrada pela história tão bem escrita e tão cronologicamente acertada.
‘Suicidas’ foi escrito com a divisão de três tempos que se misturam na narrativa.
O primeiro tempo é o diário do Alessandro, onde o protagonista narra algumas passagens dos dias que antecedem a fatídica noite da roleta. O segundo é o caderno/livro encontrado na cena do crime, que descreve os fatos da noite e o terceiro é a apresentação desse caderno, um ano depois da noite da roleta, as mães dos jovens envolvidos.
De cara, essa divisão já expõe o brilhantismo do autor, que não deixa perder o timing para as cenas mais importantes, não deixa passar os ganchos que a narrativa ousada lhe propicia e consegue alinhar os personagens de forma inteligente, construindo perfis sem obviedade nenhuma.
De todo o livro impecável, a unica situação que me incomodou porque causou uma estranheza, foi um detalhe final, que para alguns leitores pode passar tranquilamente, mas que ficou um pouco na minha cabeça por ser meio inverosímel.
No mais, ‘Suicidas’ é um livro excelente, que vale pra quem gosta de suspenses policiais, com um toque de terror/horror.

O Menino Que Desenhava Monstros – Keith Donohue
Editora:
Darkside Books
Sinopse: 
‘Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar. Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais. Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador.’
O que eu achei: 
Esperava MUITO de ‘O Menino Que Desenhava Monstros‘, e acabei me decepcionando mesmo.
Com uma narrativa arrastada, achei tudo demorado demais. O livro pareceu repetitivo até seus momentos finais, que culminaram num momento surpreendente, mas que, na minha opinião, não valeu toda a espera.
A leitura é lenta e o suspense nem é tão bom assim. (Me lembrou ‘As Gêmeas do Gelo‘ piorado).

Uni-Duni-Tê – M.J. Arlidge
Editora:
Record
Sinopse:
‘Um assassino está à solta. Sua mente doentia criou um jogo macabro no qual duas pessoas são submetidas a uma situação extrema: viver ou morrer. Só um deverá sobreviver. Um jovem casal acorda sem saber onde está. Amy e Sam foram dopados, capturados, presos e privados de água e comida. E não há como escapar. De repente, um celular toca com uma mensagem que diz que no chão há uma arma, carregada com uma única bala. Juntos, eles precisam decidir quem morre e quem sobrevive. Em poucos dias, outros pares de vítimas são sequestrados e confrontados com esta terrível escolha. À frente da investigação está a detetive Helen Grace, que, na tentativa de descobrir a identidade desse misterioso e cruel serial killer, é obrigada a encarar seus próprios demônios. Em uma trama violenta que traz à tona o pior da natureza humana, Grace percebe que a chave para resolver este enigma está nos sobreviventes. E ela precisa correr contra o tempo, antes que mais inocentes morram.’
O que eu achei: 
Fã de suspenses e thriller’s que sou, a premissa de ‘Uni-Duni-Tê’ me deixou muito animada e me entregou MUITOS pontos positivos, mas infelizmente, também entregou alguns clichês previsíveis.
A história é bem amarradinha e a trama bem montada, ainda assim, as vezes a leitura ficou confusa pelas passagens de tempo e pela escrita um pouco perdida.
Achei que os errinhos (que podem até ser de tradução) foram compensados pelo fato de termos uma detetive MULHER no centro do livro, além de termos personagens de personalidades (e até gêneros) variados.
Apesar da premissa e continuidade conhecia, quero ler os próximos livros da série ‘Helen Grace’, pela protagonista forte.

*

Você já leu algum desses livros?
Gostou?
Ficou com vontade de ler?

Me conta tudo nos comentários!
(E não esquece de me adicionar no Good Reads, onde dá pra ver tudo o que tá na minha ‘to read’ list!)

beijos ♥

Lido Especial: Enaltecendo ‘O Sol Também É Uma Estrela’ ♥

Havia tentado ler  ‘O Sol Também É Uma Estrela’ no inicio do ano, mas, por algum motivo desconhecido, não sai da primeira página (preguiça, talvez?).
Então, depois de ler um terror nacional, daqueles bem tensos (que terá resenha no inicio do mês que vem), decidi que precisava de algo mais leve pra continuar a saga de leituras de 2017, logo, peguei o best-seller de Nicola Yoon (QUE MULHER, MORES!) e devorei em menos de 3 dias :O

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(Editora: Arqueiro)

Descreveria  ‘O Sol Também É Uma Estrela’ como um livro envolvente.
Sua narrativa interessante, montada de forma tão diferente e sutil, torna o que seria uma história clichê em uma obra prima do romance sonhador na atualidade.

Sua sinopse é simples: o livro conta tudo sobre o dia em que as histórias de Natasha, uma menina que acredita na ciência dos fatos (e nada mais!) e Daniel, um garoto poeta e cheio de sonhos, se cruzam.

Parece estranho, mas é mais difícil falar de um livro quando gostamos tanto dele, né? E Especialmente para mim, sinto que não gosto de entregar muito do enredo, para não estragar as surpresas de cada pedacinho da obra.
Mesmo assim, precisava enaltecer essa obra tão mágica, linda, bem desenvolvida e diferente.

Precisava vir falar pra vocês sobre cada capítulo TÃO BEM COLOCADO, cada personagem tão envolvente, tão construído como pessoa real, como pessoas que conhecemos no nosso dia-a-dia, que passam por nós o tempo todo.
Precisava falar das mil sensações e dos mais variados pontos de vista sobre uma mesma situação, que o livro me proporcionou.
De cada reflexão, de cada momento pensando: ‘É ISSO!’, de cada suspiro de tristeza por não ter lido antes uma história tão simples, mas tão perfeitamente encaixada.

Foram 288 páginas de sonhos, histórias, quotes, personagens e constatações que mudaram meu ponto de vista sobre TANTAS coisas e em TÃO pouco tempo, que só consigo ver a poesia transformadora por trás da história, aparentemente, boba, mas que na verdade é só sútil.

Por último, queria deixar a maior das mensagens que o livro me transmitiu:
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(”Todo mundo que você conhece está lutando uma batalha que você desconhece. 
Seja gentil.
Sempre.”)

Se você já leu ou ficou com vontade de ler ‘O Sol Também É Uma Estrela’, me conta tudo nos comentários!
beijos ♥

Lidos: Os livros de Abril! ♥

Aqui você fica sabendo tudo o que achei dos livros que li no mês que acabou de acabar.
Se você tem algum livro legal pra me indicar, não esquece que dá pra comentar!

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As Parceiras – Lya Luft
Editora:
Record
Sinopse:
‘Em ‘As Parceiras’ somos apresentados à Anelise, vida à beira do caos, que procura no passado as razões para seu infortúnio. Ao passar das páginas, ela encontra a coragem para enfrentar os fantasmas que a perseguem: a avó Catarina – obrigada a casar aos 14 anos com um homem violento; a tia Beata – uma viúva virgem, marcada pela tragédia; a tia anã – figura grotesca que marca sua infância; a amiga Adélia – ausência para sempre sentida; a irmã Vânia – seu oposto completo, forte e decidida, mas com um estranho segredo. O clima sufocante dessa narrativa opera uma estranha hipnose sobre o leitor, uma sedução que o apanha de surpresa, o levando para uma dimensão torturada. Um universo com temáticas perigosas, como conturbadas relações familiares, traumas da infância e suas sequelas na vida adulta. ‘A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer’, argumenta a escritora em uma de suas entrevistas.’
O que eu achei: 
Lya Luft é uma autora incrível.
A forma como descreve cada sentimento dos personagens de ‘As Parceiras’ tem o tom certo e afogam ao leitor com a veracidade de cada um.
Surpreende a quem nunca leu uma de suas obras (meu caso), o fato da autora colocar em palavras situações cotidianas com sutileza, mas intensidade real.
Fique satisfeita com a trama, embora seja um livro que me conquistou muito mais pela escrita.

Proibido – Tabitha Suzuma
Editora:
Valentina LTDA
Sinopse:
‘Ela é doce, sensível e extremamente sofrida: tem dezesseis anos, mas a maturidade de uma mulher marcada pelas provações e privações da pobreza, o pulso forte e a têmpera de quem cria os irmãos menores como filhos há anos, e só uma pessoa conhece a mágoa e a abnegação que se escondem por trás de seus tristes olhos azuis.
Ele é brilhante, generoso e altamente responsável: tem dezessete anos, mas a fibra e o senso de dever de um pai de família, lutando contra tudo e contra todos para mantê-la unida, e só uma pessoa conhece a grandeza e a força de caráter que se escondem por trás daqueles intensos olhos verdes.
Eles são irmão e irmã.
Com extrema sutileza psicológica e sensibilidade poética, cenas de inesquecível beleza visual e diálogos de porte dramatúrgico, Suzuma tece uma tapeçaria visceralmente humana, fazendo pouco a pouco aflorar dos fios simples do quotidiano um assombroso mito eterno em toda a sua riqueza, mistério e profundidade.’
O que eu achei:
Quem me falou desse livro foi a Fran, do ‘Caçadoras de Spoilers’ e, ao acabar ‘Proibido’ percebi que estava triste.
O livro é denso, com uma história realmente penosa, que traz pra leitor a aflição dos personagens com muita clareza. Remete ao peito de quem lê a dor de ser um deles, dentro de toda aquela trama.
Apesar de não gostar muito do tema central, me peguei o tempo todo moralmente dividida, o que também é um mérito da autora e da boa colocação das dúvidas dos personagens principais.
Bem ambientado e com uma reviravolta quase ‘pré-anunciada’, o livro, apesar de doloroso, é bem escrito e termina bem coerente.

Depois Daquela Montanha – Charles Matin
Editora:
Arqueiro
Sinopse:
‘O Dr. Ben Payne acordou na neve. Flocos sobre os cílios. Vento cortante na pele. Dor aguda nas costelas toda vez que respirava fundo. Teve flashes do que havia acontecido. Luzes piscavam no painel do avião. Ele estava conversando com o piloto. O piloto. Ataque cardíaco, sem dúvida. Mas havia uma mulher também – Ashley, ele se lembra. Encontrou-a. Ombro deslocado. Perna quebrada. Agora eles estão sozinhos, isolados a quase 3.500 metros de altitude, numa extensa área de floresta coberta por quilômetros de neve. Como sair dali e, ainda mais complicado, como tirar Ashley daquele lugar sem agravar seu estado? À medida que os dias passam, porém, vai ficando claro que, se Ben cuida das feridas físicas de Ashley, é ela quem revigora o coração dele. Cada vez mais um se torna o grande apoio e a maior motivação do outro. E, se há dúvidas de que possam sobreviver, uma certeza eles têm: nada jamais será igual em suas vidas. Publicado em mais de dez países, Depois daquela montanha chegará às telas de cinema em 2017, com Kate Winslet (de Titanic) e Idris Elba (de Mandela) escalados para os papéis principais de uma história que vai reafirmar sua crença na vida e no poder do amor.’
O que eu achei: 
Comecei a ler ‘Depois Daquela Montanha’, por conta dos rumores de um longa (que vem sendo filmado) inspirado no livro e acabou que a obra se tornou um dos melhores livros de 2017 até agora.
Com uma história simples, mas que vai desenrolando, aos poucos, desdobramentos inacreditáveis, o livro tem personagens cativantes e uma história de superação que, apesar de no final se mostrar um pouco clichê, traz em si muitos momentos de reflexão ao leitor sem entendiar.
A forma como foi escrito e a densidade de cada cena descrita, me proporcionou uma sensação de imersão incrível, que um livro há muito não conseguia.

A Lista Negra – Jennifer Brown
Editora:
Gutemberg – Brasil
Sinopse:
‘Lançado no Brasil pela Editora Gutenberg, a obra Jennifer Brown é uma ficção que mergulha no mundo juvenil repleto por situações marcadas pelo bullying, preconceito e rejeição.
Essa é a história de Val e Nick. Eles são dois adolescentes que se conhecem no primeiro ano do ensino médio e se identificam de imediato. Val convive com pais ausentes, que brigam o tempo todo e só criticam suas roupas e atitudes. Nick tem uma mãe divorciada que vive em bares atrás de novos namorados. Os dois são alvo de bullying por parte de seus colegas do Colégio Garvin. Nick apanha dos atletas e Val sofre com os apelidos dados pelas meninas bonitas e populares. Ambos compartilham suas angústias num caderno com o nome de todos e tudo que odeiam, criando um oásis, um local de fuga, um momento de desabafo, pelo menos para Val. Já Nick não encara a lista e os comentários como uma simples piada. Há alguns meses, ele abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma co¬lega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista das pessoas e das coisas que ela e Nick odiavam. A lista que ele usou para escolher seus alvos.’
O que eu achei: 
Depois de ver ESSE VÍDEO, ao procurar algumas referências pra assistir ou não ’13 Reasons Why’, fiquei curiosa pela história de ‘A Lista Negra’ e por isso, entrei de cabeça no livro.
Com uma trama tensa, contada de uma forma bem diferente e mesmo assim confortavel, achei o livro bem escrito e super bem montado.
É certo que ajuda muito contarmos com personagens super bem descritos e com a forma delicada, mas ao mesmo tempo profunda, que a autora escolheu pra contar cada uma das histórias, se apropriando tão bem do universo juvenil e todas as suas dificuldades.
Preciso citar a relação familiar da protagonista: que história bem construida! O fato dela ter problemas tão velados dentro de casa, traz um outro prisma, uma forma sutil e quase oculta de reportar o quão tóxicas podem ser algumas relações, mesmo que delas não surjam abusos mais graves.
Por fim, achei o livro super indicado pro público mais juvenil. Ele não glamouriza a violência, nem trata com descaso suas consequências, mostrando de vários pontos de vista diferentes, o impacto que ela pode ter.

Eleanor & Park – Rainbow Rowell
Editora:
Novo Século
Sinopse:
‘Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.’
O que eu achei: 
Esperava mais do tão bem falado livro.
Apesar de me despertar empatia, os protagonistas não são muito carismáticos, o que acho que faz a história ficar mais pesada.
Amei a ambientação anos 80 e as referências musicais, mas acho que o livro vale mesmo pelos modelos de problematização que enxergamos em vários personagens da trama, mas não evolui muito porque se torna repetitiva.

*

Se você já leu algum desses livros ou ficou com vontade de ler, me conta nos comentários!
Vamos falar sobre eles!

Não esquece de me adicionar no ‘GoodReads’ (é só me procurar como ‘Vera Tripari’), meu vício mais recente! ♥

beijos

#beda20 – TAG: ‘A Bela e a Fera’♥

Assisti ao live action e, quando fui indicada pra responder essa TAG pelas meninas do ‘Caçadoras de Spoilers’ (por favor, vejam esse bloguinho lindo cheio de indicações incríveis), só pude MORRER DE AMOR e correr pra responder.

As regras são:
♥ Mencionar o criador da tag ? Kirsty (@Kirsty and the Cat Read);
♥ Indicar um livro que combine com cada uma das músicas/personagens mais abaixo;
♥ Indicar o máximo de pessoas possível – Que eu já adianto que não vou cumprir, mas deixo aqui o convite a TODO MUNDO que ler esse post.
Dá pra responder em seus próprios blogs ou até comentar aqui nesse post!

‘Um conto tão velho quanto o tempo’
(Um tema ou cliché popular do qual não te aborreces (ao ler livros))
‘O Sol É Para Todos’ – Harper Lee
Eu amei o livro, amo a temática e sou bem simples quanto a isso. Adoro livros de romance, livros polêmicos, livros com suspense/mistérios.
Sou fácil de agradar :)

Bela
(Um livro que compraste pela capa ser bonita e que é igualmente “bonito” por dentro)
‘Um Dia’ – David Nicholls
Amo o livro, amo o filme. Choro horrores até hoje e acho a capa promocional (com as imagens dos atores) a coisa mais linda!

Monstro
(Um livro do qual não esperavas muito mas que, no fim, foi uma agradável surpresa para ti)
‘Mentirosos’ – E. Lockhart
Não esperava nada e de repente: pá! Bem na minha cara!

Gaston
(Um livro que toda gente adora, menos tu)
‘Baía da Esperança’ – Jojo Moyes
Como todos os livros da autora, muito romance e sucesso, pra uma história, na minha opinião, fraquinha.

LeFou
(Um “companheiro” leal que não consegues evitar gostar mais do que o personagem principal)
Não consegui pensar em ninguém, então vou colocar a clichê Hermione Granger, ‘Saga: Harry Potter’, porque gosto MUITO mais dela do que o bruxo principal.

Srª Pott, Chip, Lumiere e Cogsworth 
(Um livro que ajudou-te durante um período difícil ou um que te ensinou alguma coisa de valiosa)
‘Apenas Um Dia’ – Gayle Forman
Não me ajudou em um período difícil, mas me fez voltar a ter uma vontade voraz em ler

‘Qualquer coisa’ ou ‘Something there’
(Um livro ou série que não gostaste muito de primeira, mas que leste até ao fim)
‘Eu, Você e a Garota que Vai Morrer’ – Jesse Andrews
Achei bem mais ou menos, mas terminei porque queria muito vencer pra dizer que não gostei. (É o que faço com a maioria das histórias que não gosto).

‘P’ra jantar’ ou ‘Be our guest’
(Um personagem fictício com o qual tu adorarias jantar)
A.J. Fikry, de ‘A Vida do Livreiro A.J. Fikry’ e Harry Hole, de ‘Boneco de Neve’ e ‘O Leopardo’. Dois homens interessantes e intrigantes.

 *
Gostou da TAG?
Responde e me marca pra ir correndo conferir!

beijos ♥

#beda13 – Lidos Especial: Trilogia – ‘Never Never’ ♥

No final de março me peguei caçando mais um livro de Colleen Hoover que é, de longe, uma das minhas autoras favoritas da atualidade, especialmente quando falamos de livros de romance new-adult, com essa pegada mais completa por temas diferentes.
Logo me deparei com ‘Never Never’ (que vocês podem encontrar como ‘Nunca Jamais’ ou ‘Nunca Nunca’), uma trilogia em parceria com Tarryn Fisher, a autora que passei a conhecer com essas obras.

Trilogia Nunca Jamais - Livros & Fuxicos

Publicados pela Galera Record, o primeiro livro ‘Never Never’ conta a história de Charlie e Silas, um casal que tem um passado juntos, mas que não conseguem se lembrar de nada. Todas as recordações desapareceram e nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu.
Logo, Charlize e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê.

O primeiro livro da saga é envolvente.
A trama de Silas e Charlie vai despontando aos poucos, mas levando o leitor como cúmplice em suas descobertas. O curioso é que não nos são entregues informações extras em momento algum, o que deixa a trama ainda mais cativante.
Junto com o casal, vamos descobrindo como a história aconteceu e nos surpreendendo, ao mesmo tempo, com os novos acontecimentos.

Em seguida, me peguei lendo a sequência, ‘Never Never – Part Two’ e percebi que, na verdade, a divisão entre um livro e outro é apenas o fato de terem sido publicados separados, porque a história continua quase que exatamente da onde havia parado.
No segundo (e fininho) volume, Charlie está perdida no que parece ser um hospital, enquanto Silas busca informações sobre o que pode ter acontecido com ele e o que ele deve fazer adiante.

Em ‘Never Never – Part Two’, a história anda bastante, mesmo com a quantidade pequena de páginas.
É nesse volume que a trama desenrola, ainda sem grandes conclusões, mas com mais novidades e trazendo a participação mais efetiva de outros personagens.

‘Never Never – Part Three’, o final da saga, mostra o desfecho da história de Silas e Charlie.
Confesso que fiquei um pouco incomodada com a falta de sensibilidade e elaboração com término da história, mas, repensando entendi que não havia uma outra forma de encerrar a trama.

A trilogia é bem legal, com uma história diferente, que retrata bem os personagens e atinge de uma forma positiva o público alvo.
Vale bem a pena!

Se vocês gostam desse tipo de leitura, me contem nos comentários!
E se interessou ler, o EBook completinho da obra tá lá no MinhaTeca.com

beijos ♥

#beda6 – Algumas minas nos livros (e o que eu acho delas).

Esse pode vir a se tornar um post polêmico, mas ensaio escreve-lo a tempos.
A questão é que agora, mais do que nunca, definitivamente preciso falar  de algumas minas nos livros.
Senti que precisava colocar luz em cima da lacuna de influência importante que as personagens femininas ocupam e falar o que penso de algumas delas.
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Já vou começar citando uma dessa safra nova de personagens jovens, talentosas, inteligentes e independentes: Hermione Granger. A bruxa dedicada e completa, trouxe aos livros de Potter um papel cheio de representatividade e abriu espaço para que outras grandes protagonistas chegassem, especialmente no gênero teen, como foi o caso de Katniss Everdeen, em ‘Jogos Vorazes’ e Tris, na saga ‘Divergente’.
Parece que não, mas estas protagonistas fazem as vias de mostrar um #GRLPWR poderoso pra uma coluna grande de meninas novas que ainda estão em um processo árduo de ganho de confiança.

Claro que, com a grande gama de estilos presentes na literatura, podemos esbarrar com muitos estereótipos de mulheres e é um pouco o que acontece com as protagonistas fortes, mas violentas de Gillian Flynn, tanto Libby Day (‘Lugares Escuros’), como Amy (‘Garota Exemplar’), por exemplo, são mulheres que se vêem em situações complexas, dilemas íntimos, mas que se mantêm de pé.
Ambas lembram a Annie de Stephen King em ‘Louca Obsessão’, uma mulher obstinada, forte, decidida, mas que acaba por usar sua força para uma satisfação pessoal.

Também acontece com as taxadas fortes, mas românticas e dependentes. Encontramos essa protagonista perdida em Becky Bloom (‘Os Delírios de Becky Bloom’), em Claire (‘Melancia’) e em Bridget Jones (‘O Diário de Bridget Jones), mulheres que aprendem a ganhar suas libertações em seus livros, mas que acabam por cair no clichê romântico.
Um pouco do que acontece na essência de Mia Thermopolis em ‘O Diário da Princesa’, mas que é rapidamente tirado de cena para dar espaço a uma princesa independente e diferente.
Tudo isso funcionando opostamente melhor em, por exemplo,‘O Diabo Veste Prada’ com Andy.

Preciso terminar essas menções com as honrosas: Malala Yousafzai e Anne Frank. Personagens fortes, reais e maravilhosas! ♥

Esse post poderia durar infinitas letras, porque sempre me pego lendo livros com protagonistas femininas.
Vocês, minas incríveis que leem este bloguinho, também são assim?
Preferem livros com protagonistas mulheres ou é indiferente?! Reparam nisso?

Me contem nos comentários!
Beijos ♥