4+1 leituras simples para se APAIXONAR por livros! ♥

Já contei algumas vezes aqui no blog que o LEV me ajudou muito a pegar mais firme nas minhas leituras diárias.
Também já contei que sou bem apaixonada pelo mudo dos livros já tem um tempo, o que sempre me incentivou internamente a escrever e a expandir meus horizontes.
Logo, decidi listar as 4+1 leituras simples para se APAIXONAR por livros, ou se você preferir, os 5 livros que fizeram EU me apaixonar pelo mundo literário!

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O Fantástico Mistério de Feiurinha – Pedro Bandeira
Editora: Moderna
Acho eu que poucas pessoas não conhecem o clássico da literatura nacional, mas é sempre bom frisar que foi, boa parte, graças a Pedro Bandeira e seus livros incríveis que comecei a cultivar esse amor pela leitura, especialmente graças a irreverencia e boa qualidade de ‘O Fantástico Mistério de Feiurinha’, meu livro favorito do autor até hoje!

O Fantasma da Meia-Noite – Sidney Sheldon
Editora: Record
Minha mãe sempre foi fã de Sidney Sheldon, então, assim que entrei naquela fase em que ‘se lê até placa de trânsito’, peguei ‘O Fantasma da Meia-Noite’ e devorei.
Mesmo com medinho infantil, o livro me abriu para leituras mais longas e ‘sérias’, com linguagens mais difíceis.

Feliz Ano Velho – Marcelo Rubens Paiva
Editora: Objetiva
Ainda nova, também herdei ‘Feliz Ano Velho’ da minha mãe e fiquei hipnotizada pela história, pela escrita, pela forma como Marcelo desenvolve a trama verídica!
Foi o primeiro livro que me fez ter vontade de escrever ♥

Harry Potter – JK Rowling
Editora: Rocco
Nem preciso entrar nesse mérito, né?
Todos os livros de Harry me construíram não apenas como leitora, mas como ser humano.

O Diário da Princesa – Meg Cabot
Editora: Galera Record
Mais um livro que não preciso entrar nos pormenores.
Apesar de hoje encontrar algumas passagens too girly for me, o livro me fez amar o estilo romanceado de aventuras.

*

Você também tem leituras que construiu seu perfil literário?
Que te incentivaram a ler?
Me conta nos comentários!

Vamos conversar!

beijos ♥

Precisamos falar de ‘Menino de Ouro’, um livro transformador! -contém spoilers leves-

(Fiquei um tempão tentando fazer esse post, mas é MUITO difícil falar de uma coisa que me impactou tanto!
Então, se a resenha não estiver INCRÍVEL, me perdoem e comentem aqui embaixo para conversarmos mais sobre esse livro!)

Todos os livros que leio durante o mês anterior, ganham resenha no primeiro dia do mês seguinte aqui no blog, mas ultimamente, como tenho lido mais, tenho sentido que alguns desses livros precisam ganhar ‘posts próprios‘, foi o que aconteceu em ‘O Sol Também É Uma Estrela‘, e é também o que está acontecendo agora com ‘Menino de Ouro’.

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 A sinopse do livro diz:
‘A família de Max não permitiria nenhum desvio na imagem perfeita que havia construído. Karen, a mãe, é uma advogada renomada, determinada a manter a fachada de boa mãe, esposa e profissional. Steve, o pai, é o exemplo do chefe de família presente em sua comunidade, favorito a um importante cargo público. O ponto fora da curva é Daniel, o caçula, que, para os padrões da família Walker, é “estranho”: não é carinhoso, inteligente ou perfeito como Max. Melhor aluno da escola, capitão do time de futebol, atlético, simpático, sucesso entre as garotas: Max, o primogênito, é o menino de ouro. Ninguém poderia dizer que sua vida não é perfeitamente normal. Ninguém poderia dizer que Max esconde um segredo. Ele é diferente, especial. Max é intersexual: nasceu com os dois conjuntos de cromossomos, XX e XY e, portanto, é menino e menina. Ou nenhum dos dois (…)

Comecei a ler esse livro depois de ter visto um vídeo da Mayra do ‘All About That Book’, mas não fazia IDEIA do que me esperava!
Que livro transformador!

Preciso começar falando da narrativa.
A autora, Abigail Tarttelin aborda, para cada capítulo, a narrativa de um personagem diferente, o que movimenta a trama de uma forma mais profunda (como se fosse possível) e nos permite conhecer ainda mais as condições de ambiente e personalidades que orbitam Max.
Essa forma de escrita unida aos vários desdobramentos das questões centrais, engrandecem o foco do livro e trazem luz a assuntos super importantes.

O impacto inicial vem direto do primeiro capítulo do livro. Mesmo pecando por não sinalizar o TW (‘trigger warning’ = alerta que se coloca no começo de um texto para que as pessoas saibam da existência de um conteúdo ali que pode servir de gatilho para um eventual trauma, desencadeando memórias e sensações dolorosas), a cena discorrida é visceral e funciona como o primeiro corte para abordagem de uma questão muito grave e importante:
Por que precisamos falar sobre abuso sexual, especialmente quando se tratam de conhecidos e como isso pode impactar direta e diariamente a vida de quem sofre um trauma assim?
Tudo isso ilustrado pela situação vivida por Max com Hunter, uma pessoa de sua alta confiança e que fazia parte dos poucos que sabiam de sua condição.

Num segundo plano, na continuidade do livro, temos a chegada de uma outra personagem que traz mais um momento de impacto:
Se ela existe, qual é a verdade no gênero e na sexualidade de Max? Até que ponto o gênero sexual define uma pessoa e suas relações, por dentro e por fora?
A correlação distante entre o posicionamento da mãe e do pai de Max, contrabalanceada pela Dra. Archie, traz um respiro sobre questões mais profundas ainda como a falta de informação.

É difícil não colocar cada tema em uma ‘cesta‘, mas a realidade é que está tudo muito interligado.
A anulação do auto-conhecimento de Max por conta das barreiras de seus pais sobre o assunto, as inseguranças e conquistas do protagonista, mesmo sendo elas muito comuns na adolescência, as pequenas vitórias diárias derrubadas por uma depressão consequente de um trauma tão profundo, enfim, tudo isso unido ao fato de que Max não tinha quase nenhuma informação concreta sobre como seu organismo e sua personalidade se comportariam diante da vida adulta, funciona como uma onda que traz a tona um novo olhar do leitor, cheio de empatia, não apenas sobre ele, mas sobre situações da vida real.

Não posso, nem consigo, negar minha comoção ao ler esse livro.
Apesar de achar o final rápido demais, me senti transformada ao termina-lo.
Profundamente tocada com a história, passei a reavaliar algumas das minhas opiniões, das minhas crenças sobre a humanidade.
A maior lição de ‘Menino de Ouro’ é um quote de um diálogo entre Max e Daniel (seu irmão caçula) que fala sobre EMPATIA.
Menino de Ouro

*

Se você já leu ou ficou com vontade de ler ‘Menino de Ouro’, comenta aqui embaixo!
Vamos falar sobre isso!

Beijos!♥

#beda1 – Lidos: Os livros de Março! ♥

Março não foi o melhor dos meses pras minhas leituras, especialmente porque (já contei em outro post) não quis me apegar em nada muito sério durante as férias, então, aproveitei pra ler coisas tranquilas.
Lógico que no final, dei espaço pra um suspense, porque ninguém é de ferro.

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Melancia – Marian Keys
Editora:
Bertrand Brasil
Sinopse:
‘’Melancia’ é um romance sobre a arte de manter o bom humor mesmo nos momentos mais adversos. Com 29 anos, uma filha recém-nascida e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais de gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Nada tendo em vista que a anime, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; a mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e o pai, à beira de um ataque de nervos. Após passar alguns dias em depressão, bebendo e chorando, Claire decide avaliar os prós e os contras de um casamento de três anos. É justamente nessa hora que James, seu ex-marido, reaparece. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa.’
O que eu achei: 
Confesso que todo o furor que envolve o livro durante todos esses anos, me deixou com uma expectativa um pouco altas demais pra proposta do romance.
Claro que a premissa é excelente e o emponderamento implícito na trama é libertador e exemplar, mas, ainda assim, algo fica faltando.
Não sei dizer bem, mas provavelmente o que mais tenha me incomodado tenha sido a narrativa do livro. A forma como a autora coloca Claire muito próxima ao leitor é tão pouco sutil que soa como invasiva e, várias vezes, atrapalha na continuidade da história.
No mais, bons personagens e um final cheio de clichê, mas cansativo em suas descrições, mesmo com o toque de humor.

Eu Estive Aqui – Gayle Forman
Editora:
Arqueiro
Sinopse:
‘Quando sua melhor amiga, Meg, toma um frasco de veneno sozinha num quarto de motel, Cody fica chocada e arrasada. Ela e Meg compartilhavam tudo… Como podia não ter previsto aquilo, como não percebera nenhum sinal?
A pedido dos pais de Meg, Cody viaja a Tacoma, onde a amiga fazia faculdade, para reunir seus pertences. Lá, acaba descobrindo muitas coisas que Meg não havia lhe contado. Conhece seus colegas de quarto, o tipo de pessoa com quem Cody nunca teria esbarrado em sua cidadezinha no fim do mundo. E conhece Ben McCallister, o guitarrista zombeteiro que se envolveu com Meg e tem os próprios segredos.
Porém, sua maior descoberta ocorre quando recebe dos pais de Meg o notebook da melhor amiga. Vasculhando o computador, Cody dá de cara com um arquivo criptografado, impossível de abrir. Até que um colega nerd consegue desbloqueá-lo… e de repente tudo o que ela pensou que sabia sobre a morte de Meg é posto em dúvida.’
O que eu achei: 
Eu adoro a maneira sutil de Gayle em suas narrativas e senti que em ‘Eu Estive Aqui’, a autora se superou.
Mesmo me lembrando o fraco (na MINHA OPINIÃO) ‘Os 13 Porquês’ (resenha AQUI!), o livro é muito mais delicado e conta a história de um ponto de vista interessante, mostrando outra face de uma tragédia, uma face intima, pessoal e muito verdadeira.
A forma como toda a trama é montada, dá uma carga especial a cada uma das diferentes situações em que a protagonista se vê e essa carga é transmitida com maestria.
Um livro curto, cheio de drama, mas com um peso emocional incrível que faz pensar e entretêm ao mesmo tempo. Vale super a pena.

As Gêmeas do Gelo – S.K. Tremayne
Editora:
Bertrand Brasil
Sinopse:
‘Um ano depois de Lydia, uma de suas filhas gêmeas idênticas, morrer em um acidente, Angus e Sarah Moorcroft se mudam para a pequena ilha escocesa que Angus herdou da avó, na esperança de conseguirem juntar os pedaços de suas vidas destroçadas. Mas quando sua filha sobrevivente, Kirstie, afirma que eles estão confundindo a sua identidade — que ela é, na verdade, Lydia — o mundo deles desaba mais uma vez. Quando uma violenta tempestade deixa Sarah e Kirstie (ou será Lydia?) confinadas naquela ilha, a mãe é torturada pelo passado — o que realmente aconteceu naquele dia fatídico, em que uma de suas filhas morreu?’
O que eu achei: 
Adoro um bom suspense, e ‘As Gêmeas do Gelo’ entrega o gênero com louvor.
Bem ambientado, com uma trama forte por trás de todo o suspense, o livro deixa aberturas boas e faz ganchos excelentes de um capítulo pro outro, apesar de ter algumas passagens confusas para o leitor (acredito que mais por conta da tradução, do que da trama em si).
Mesmo com um abrupto final, o livro é super bem amarradinho e prende bem o leitor.

*

Se você leu algum livro bem legal esse mês que passou, me indica nos comentários!
beijos♥

Lidos: Os livros de Fevereiro!♥

Mesmo no pós-Carnaval, não poderia deixar de vir mostrar os livros que eu li em fevereiro.
Claro que se você quiser acompanhar tudo em tempo real, é só me adicionar no ‘GoodReads’ (ainda farei um post sobre ele!) e ficar de olho no meu feed com todas as notas, todos os comentários, enfim, tudo o que eu leio, aparece por lá.

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‘O Culpado’ – Lisa Ballantyne
Editora: Record
Sinopse:‘Um crime brutal abala a pacata Islington, em Londres. Um menino de 8 anos é encontrado morto em um parquinho numa tarde de domingo. O principal suspeito é seu amigo, Sebastian Croll, de apenas 11 anos, com quem ele brincava minutos antes do assassinato. À frente do caso está Daniel Hunter, um experiente advogado que, apesar de ter dedicado anos de sua vida defendendo jovens deliquentes, desenvolve uma estranha relação com o acusado, um garoto educado e inteligente, mas é um tanto agressivo, que faz Daniel relembrar sua infância difícil e o obriga a confrontar dramas que ele pensava terem ficado enterrados do passado.’
O que eu achei: 
‘O Culpado’ conta uma história que tinha tudo pra ser um bom filme: uma trama de passado e presente que se encontram e um crime a ser resolvido.
Eu comecei o livro empolgada, os primeiros capítulos são permeados pela atmosfera envolvente do crime que acontece no tempo presente e, a mistura de memórias do passado, mas confesso que no segundo terço do enredo, a marcha lenta que dita o ritmo dos acontecimentos foi me deixando sonolenta e com alguma sensação de estagnação.
Ainda bem que o livro se recupera no último terço, retomando o ritmo inicial frenético e com reviravoltas incríveis.
Achei que vale a pena por ser um livro sequinho, sem muitos personagens, sem uma narrativa difícil e sem se perder no tom. Além disso, a trama fica bem desenhada, mesmo sem aqueles malabarismos pra ser um super suspense/drama.

‘Um Caso Perdido’ – Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Sinopse:‘Sky cataloga garotos como sabores de sorvete. Alguns são baunilha, outros um pouco mais ousados. Mas nenhum a empolga. Em seu último ano de escola, conhece Dean Holder, um rapaz com uma reputação capaz de rivalizar com a dela. Em um único encontro, ele conseguiu amedrontá-la e cativá-la. E algo nele faz com que memórias de seu passado conturbado comecem a voltar, mesmo depois de todo o trabalho que teve para enterrá-las. Mas o misterioso Holder também tem sua parcela de segredos e quando eles são revelados, a vida de Sky muda drasticamente.’
O que eu achei: 
Colleen Hoover tem sido uma autora frequente nas minhas leituras desde que a descobri. Tudo isso se deve ao fato de seus livros serem bem levinhos, romances desses quase adolescentes, cheios de sonhos e histórias bonitas com final feliz, perfeitos pra dar um break entre um livro hard e outro.
Diferente de tudo o que eu narrei acima, ‘Um Caso Perdido’ é uma história densa e cheia de reviravoltas nada previsíveis, com alguns personagens pesados e com personalidades diferentes, o que torna tudo mais interessante.
O livro ainda é um clichê, mas passa bem com uma história que prende e traz outros assuntos a tona, dentro de um universo sempre tão envolto a ilusões adocicadas demais.

‘No País Das Últimas Coisas’ – Paul Auster
Editora: Record
Sinopse:‘Esta é a história de Anna Blume e da sua jornada em busca do irmão desaparecido numa cidade sem nome. Mas tal como a cidade, a sua tarefa está condenada. A cidade transformou-se num campo de batalha onde imperam a miséria, violência e a selvajaria. Todos procuram algo ou alguém que desapareceu. Todos lutam para suprir a fome: no sentido literal, uma vez que os alimentos são escassos; e fome também no sentido abstracto, pois os últimos resquícios de humanidade impelem os cidadãos a procurar o amor e a partilha de linguagem e significado. Através da solidão de Anna, Paul Auster conduz-nos a um mundo indeterminado e devastado no qual o eu desaparece entre os horrores a que o lento apagar da moral humana conduz. Não se trata apenas de um mundo imaginário e futurista – mas de um mundo que reflecte o nosso e, ao fazê-lo, lida com algumas das nossas mais sombrias heranças. Nesta visão apocalíptica de uma cidade despojada da sua humanidade, pulsa um inesquecível romance sobre a condição humana. Uma das obras mais emblemáticas de Paul Auster. É assim que as coisas funcionam na cidade. Sempre que julgamos conhecer a resposta a uma pergunta, descobrimos que a pergunta não faz sentido.’
O que eu achei: 
Indicação da @karlabassi (sigam o #Instagram dela, é cheio de dicas de livros!), o começo foi difícil, pela forma como o livro é escrito, tudo porque Paul Auster não nos ambienta em sentido nenhum, pelo contrário, vai o fazendo conforme os capítulos vão passando, o que pode deixar o inicio um pouco desinteressante, mas que dá uma forma muito mais genuína de descoberta a cada novo aspecto que é incorporado a trama.
Anna é uma sobrevivente e isso, aliado ao tom pessoal de sua narrativa, me fez sentir uma empatia quase instantânea por ela.
O livro é bem moderno, falar de caos num futuro não tão distante, nos deixa com uma visão de como o mundo muda o tempo todo e de como nós somos diretamente responsáveis pelos nossos próprios problemas diários.

‘Pequenas Grandes Mentiras’ – Liane Moriarty
Editora: Intrinseca
Sinopse:‘odos sabem, mas ainda não se elegeram os culpados. Enquanto o misterioso incidente se desdobra nas páginas de Pequenas grandes mentiras, acompanhamos a história de três mulheres, cada uma diante de sua encruzilhada particular.
Madeline é forte e passional. Separada, precisa lidar com o fato de que o ex e a nova mulher, além de terem matriculado a filhinha no mesmo jardim de infância da caçula de Madeline, parecem estar conquistando também sua filha mais velha. Celeste é dona de uma beleza estonteante. Com os filhos gêmeos entrando para a escola, ela e o marido bem-sucedido têm tudo para reinar entre os pais. Mas a realeza cobra seu preço, e ela não sabe se continua disposta a pagá-lo. Por fim, Jane, uma mãe solteira nova na cidade que guarda para si certas reservas com relação ao filho. Madeline e Celeste decidem fazer dela sua protegida, mas não têm ideia de quanto isso afetará a vida de todos.
Reunindo na mesma cena ex-maridos e segundas esposas, mães e filhas, bullying e escândalos domésticos, o novo romance de Liane Moriarty explora com habilidade os perigos das meias verdades que todos contamos o tempo inteiro.’
O que eu achei: 
Não havia como ter um timing melhor com esse livro. Por pura coincidência, descobri que a série, inspirada no mesmo, estreou na HBO no último domingo (19/2), então, já consegui ter uma ideia dos rostos das personagens, graças aos cartazes.
Logo de cara o livro me fez perceber, como nos acostumamos com um tipo de leitura. Como eu vinha lendo muitas obras com poucos personagens, me peguei confusa no inicio da trama, mas logo me situei.
Vale começar falando que só o que o livro proporciona é uma trama incrível. Com personagens que cativam e aguçam a curiosidade a cada capítulo, a história é cheia de sutis dicas sobre um universo de descobertas entre mulheres que tem estilos de vida muito parecidos, mas ao mesmo tempo muito diferentes.
Vale a pena pra quem busca uma trama envolvente, cheia de nuances e com uma narrativa excelente.

*

Ficou curiosx sobre algum dos livros?
Já leu algum deles?
O que achou?

Me conta tudo nos comentários!

beijos♥

TAG: ‘Ler é um Presente!’

Em homenagem ao seu 100º post, a Val do ‘Uma Pedra No Caminho’, convidou a mim e mais um monte de blogueiros legais (SÉRIO!), pra responder uma TAG criada por ela especialmente pra comemorar a data especial.
Então, se você gosta de livros, não esquece de responder a TAG ou me contar suas respostas nos comentários! Também não esquece de ir nos outros blogs ver a resposta do pessoal, porque tem bastante indicação bacana! :)

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Minhas escolhas:

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“É só uma lembrancinha…”
Um livro curto ou com menos de 100 páginas que tenha te encantado.
‘As Cinco Pessoas Que Você Encontra No Céu’ – Mitch Albom
Não sei se ele tem exatamente menos que 100 páginas, mas é bem fininho e incrível! ♥

“Não precisava!”
Um livro que você amou ganhar de presente ou qual tipo de livro você mais gosta de ganhar.
‘Mentirosos’ – E. Lockhart / ‘Flores Partidas’ – Karin Slaughter
Não coloquei um que eu AMEI ganhar, mas coloquei meus dois tipos favoritos: suspensões e histórias com plot-twists. Ainda dava pra incluir uma infinidade de estilos, que fica muito clara com as minhas escolhas nesta lista de uma maneira geral.

A embalagem perfeita
Uma capa sensacional.
‘Boneco de Neve’ / ‘Leopardo’ – Jo Nesbo
Linda e misteriosa, como os livros.

Presente dos deuses
Um livro que mudou sua vida.
‘Extraordinário’ – R.J. Palacio
Deu o nome ao blog, isso já diz muito, né?! (Ansiosa pelo filme :))

Surpresa!
Um livro que você começou a ler sem muitas expectativas e te conquistou.
‘A Vida do Livreiro A.J Fikry’ – Gabrielle Zevin
Quando terminou, tava dando aquela choradinha vergonhosa, de emoção de livro mais lindo, cheio de amor que li ultimamente.

“É a sua cara!
Uma narrativa ou personagem com os quais você se identifique.
‘Um Dia’ – David Nicholls
Isso (retratado no filme do livro):
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Presente de grego
Um livro que não era nada do que você pensava e te decepcionou.
‘Belo Desastre’ – Jamie McGuire
Tem uma resenha aqui no blog que expressa a exata frustração/raiva ao terminar de ler essa obra prima digna de lixão.

“Mais afortunado é dar do que receber…”
Um livro especial que você deu de presente ou daria.
‘O Fantasma da Meia-Noite’- Sidney Sheldon
Um dos livros que incentivou meu amor pela leitura, que repassei de presente ao meu irmão pra, quem sabe, despertar nele também.

“Pode trocar, se precisar!”
Um livro que você começou a ler, mas teve de parar: não deu para continuar!
‘Escuridão Total Sem Estrelas’ – Stephen King
Queria muito, sério. Depois de ‘Joyland’ (que amei!), resolvi emendar mais um livro de Stephão, porém, QUE MEDO QUE SENTI QUE AFLIÇÃO DE LARGA ESSE LIVRO QUE ELE É MUITO ASSUSTADOR.
Daí larguei.

Ainda na wishlist…
Aproveite o momento para dar aquela dica do que quer ganhar!
Sem ideia do que responder nessa.
Depois que o LEV (tem review dele aqui no blog!) entrou na minha vida, não precisei mais ganhar livros pois posso compra-los por precinhos camaradas num clique :)

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A MAIORIA dos livros citados neste post, tem resenha aqui no blog! É só procurar aqui na barrinha de pesquisa lateral →

Me conta tudo o que achou do post!

beijos♥

TAG: Hábitos de Leitura!

Achei essa TAG super curiosa, porque fala de livros, mas citando outros aspectos, por isso, decidi responder.
Se você gostar, me conta nos comentários suas respostas ou responde no seu blog e deixa o link nos comentários!

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Quando você lê?
Ah gente, no bus né?! Indo e vindo todos os dias. (E agora coloquei um abajur do lado da cama #improvements e vou ler antes de dormir).

Você lê apenas um livro de cada vez?
Sim e sim! Dois não rolam. Sério.

Qual seu lugar favorito para ler?
Minha caminha <3

O que você faz primeiro: lê o livro ou assiste ao filme?
Tento ler, porque acontece um fenômeno comigo que é: quando assisto o filme não consigo ler o livro depois ):

Qual formato de livro você prefere? (áudio-livro, e-book ou livro físico)
E-Book 4EVAH! ♥

Você tem algum hábito exclusivo ao ler?
Eu PREFIRO estar no silêncio, tipo, com menos barulho possível, mas assim né… De resto, sem frescura.

As capas de uma série tem que combinar ou não importa?
Siiiiiim! Amo que uma faça referência a outra e te mostrem que são da mesma saga.

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Me mandem indicações de livros legais! Me ajudem a cumprir minha meta de livros de 2017!

beijos♥

Resenha: ‘Boneco de Neve’

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Sinopse: ‘No dia da primeira neve do ano, na fria cidade de Oslo, o inspetor Harry Hole se depara com um psicopata cruel, que cria suas próprias regras; O terror se espalha pela cidade, pois um boneco de neve no jardim pode ser um aviso de que haverá uma próxima vítima. No caso mais desafiador da sua carreira, Hole se envolve em uma trama complexa e mortal, com final surpreendente.’

Graças a maravilha que se tornou a internet, hoje, com a ajudinha de alguns gagdet’s da vida real (RISOS) como smartphones e kindles e tablet’s e etc, é possível ler um livro sem precisar compra-lo de fato (o que pode ser considerado pirataria, mas é assunto pra outro post). Foi assim, fuçando as internet’s tudo que encontrei o Minhateca, essa maravilhosa ferramenta online para armazenamento e disponibilidade de livros em PDF.

Estou contando tudo isso pra começar a resenhar esse livro incrível que é ‘Boneco de Neve’, de Jo Nesbo.
Publicado pela Record, o suspense narra a história de Harry Hole e sua caçada á um serial killer que, para ‘avisar’ quando um crime foi cometido, faz um boneco de neve nas mediações do mesmo.

Logo de cara, é bom avisar que: fazia muito tempo que não lia um livro de suspense tão intenso e verdadeiramente bom. Após minha decepção com ‘O Chamado do Cuco’, deixei os ‘policiais’ de lado e me dediquei a leituras mais leves e fofas (?). Como não sabia o que esperar (não li resenhas com medo de spoliers), ‘Boneco de Neve’ foi sendo desvendado lenta e deliciosamente por mim nas últimas noites adentro.

O livro é inteligente, o que pra mim, todos os livros de suspense/policial deveriam ser por obrigação. A grande sacada, logo no inicio, (tentarei não dar spoilers. LEIAM!), mostra que todo o véu por trás do andamento da história, é sim necessário (isso você só entende no final!).

Harry é o típico policial  por quem eu me apaixono quando leio algo assim. Não amorosamente, mas pelo seu jeito esquisito e nada sedutor. Além disso, Harry é viciado em bebida e trabalho, o que o torna uma pessoa frágil, mesmo sendo o único policial norueguês a ter lidado com um serial killer antes. Essa controvérsia me atrai. Ao lado de Katrine (de longe minha personagem favorita no livro!), Harry é convocado pelo assassino a investiga-lo e essa dúvida, deixa todos os elementos do livro ainda mais expostos e mais atraentes.
Toda a história parece ser envolta daquela fina camada de quando QUEREMOS ver algo, mas não queremos olha-lo de fato.

O desenrolar da história não é SÓ surpreendente, mas também, incrivelmente bem escrito. Foi o tipo de livro que me envolveu a ponto de não querer termina-lo. Eu de fato, saboreei a história, palavra por palavra e, embora possa haver alguém que diga que ~já sabia~ o que iria acontecer, uma névoa (não era a camuflagem clássica, nem nada muito espesso a ponto de atrapalhar a história) encobria pistas e pontes, logo, havia uma forma de QUASE saber o que iria acontecer, mas não havia a certeza de fato.

O livro não é sangrento, não é ‘creepy’ e não deixa nenhuma fresta. Ele explica ~tim-tim por tim-tim~ das motivações envolta de todas as atitudes dos personagens, diante de todos as situações

Não o consigo dar uma nota ou fazer um fechamento digno do que achei do livro. ‘Boneco de Neve’ tem as doses exatas, não só para um suspense incrível, mas para um livro verdadeiramente bom.